quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Compreender Deus

“e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.” (Ex. 15.26)
Foi no deserto que Israel compreendeu que Deus é “adonay ro’êcha” (O Senhor que te sara). Assim como a prova fora o meio através do qual Abraão compreendeu que Deus é “adonay î’reh” (Senhor Provedor). É em nossas lutas diárias e em nossas provações da vida que compreendemos que Deus é Espírito Santo, O Consolador. Nossas tribulações são oportunidades para compreendermos que Deus está além de nossa “teologia” e junto conosco no “dia-a-dia”.

Nos deixamos ser conduzidos por uma linha de pensamento do Deus que transcende e nos perdemos na compreensão de que este Deus também é imanente. Paulo diz: “bem que não está longe de cada um de nós” (At. 17.27b). Porque entendia que as reflexões gregas sobre Deus O levaram para longe junto com sua pessoalidade.

E em seguida argumenta: “pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.” (At. 17.28) e ensina aos gregos e a nós que “? theós”(Deus) compartilha nosso “ontem, hoje e amanhã”. Nele “vivemos”, “movemos” e “existimos”. Sua relação conosco é pessoal e direta.

Foi em sua realidade que Israel provou da compreensão de Deus. É em nossa realidade que temos a compreensão de Deus, do Seu propósito, da Sua graça. Dia-após-dia experimentando uma relação poderosa com Deus não importando as situações adversas, não importando as provas difíceis, não importando os desafios da vida.

Viver cada experiência sabendo que Deus participa delas, nos ensinando e nos comunicando Seu caráter deve ser o suficiente para nos incentivar a caminhar sempre um pouco mais.

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