quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quem somos nós? - Henry Nouwen

Quem somos nós? Somos o que fazemos? Somos o que os outros dizem sobre nós? Somos o poder que temos?

Parece ser sempre assim em nossa sociedade. Mas o Espírito de Jesus, dado a nós, revela nossa verdadeira identidade espiritual.

Revela que pertencemos não a um mundo de sucesso, fama ou poder, mas a Deus. O mundo escraviza-nos com o medo; o Espírito liberta-nos dessa escravidão e restabelece-nos ao verdadeiro relacionamento.

É isso que Paulo quer dizer, quando afirma: “Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos Aba Pai” (Romanos 8.15).

Quem somos? Somos os filhos bem-amados de Deus!

Henri Nouwen

Fonte: Juventude Missionária

terça-feira, 14 de junho de 2011

Pelo amor de Deus - Isaías 46

Autor: D. A. Carson

Existem três seções para Isaías 46, e cada uma delas discorre um argumento distinto que implicita ou explicitamente convoca Israel a fé diante do Deus vivo.

(1) Nos primeiros dois versos, Isaías zomba dos deuses Babilônicos. “Bel” significa “senhor” e é equivalente a Baal como um título. Ele foi aplicado a Marduk, o principal deus da cidade de Babilônia. “Nebo” foi o filho de Bel-Marduk. Ele foi o patrono da escrita e da sabedoria. Na festa do Novo Ano, Bel-Marduk e Nebo eram carregados pelas ruas em uma grande procição até o santuário Esagila. Era o maior evento religioso do ano. Mas isaías prevê um momento quando Bel-Marduk e Nebo se dobram e inclinam, e as “cansadas feras” de carga que tem de carregá-los caem e cambaleiam em cativeiro (Isa. 46:1–2).

Isto não foi literalmente cumprido quando os Persas tomaram no século VI, por Ciro, preservado e até reforçado o estado dos deuses babilonios. Mas, no longo prazo, é claro, Bel-Marduk e Nebo caíram no esquecimento. Ninguém os adora hoje. Contudo milhões de homens e mulheres permanecem adorando o Deus de Israel.

(2) Na próxima seção (Isa. 46.3-7), Deus continua sua denúncia à idolatria. Agora em um tom ligeiramente romântico, Deus diz, com efeito, que os idólatras tem de carregar seus deuses, e até mesmo suas feras de carga tornam-se cansadas. Mas com o verdadeiro Deus,  é o contrário, Ele carrega seu povo. É difícil não perceber o contraste entre as duas religiões. Em uma, as pessoas fazem todo o trabalho pesado; na outra Deus o faz, e as pessoas são carregadas por Ele.

(3) Na última seção (Isa. 46.8-13), Deus repreende seu povo da aliança de maneira severa, não em termos brutais, mas francamente. Eles são rebeldes, e eles esqueceram-se de todas as formas graciosas e poderosas de Deus para com eles no período do Êxodo quando sua nação ainda nascia. Há coisas importantes para o crente lembrar (Isa 46.8-9).  Provavelmente parte do seu “desligar” ainda é Ciro. Ainda encontram dificuldade em imaginar que Deus usará um rei pagão como Ciro, ao invés de simplesmente destruí-lo. No entanto, Deus insiste que irá chamar do leste uma “ave de rapina” (Isa. 46.11) – muito provavelmente  uma referencia à Ciro. 

Seja qual for o seu propósito e plano, Ele está certo de fazê-lo passar. A implicação, é claro, é que: Deus é soberano e bom – então pare de tentar advinhar seus atos e confie nele. “Escutem-me, vocês de coração obstinado, vocês que estão longe da retidão. Estou trazendo para perto a minha retidão, ela não está distante; e a minha salvação não será adiada. Concederei salvação a Sião, meu esplendor a Israel.”

Tradução: Leonardo Felicissimo
Texto Original: For the love of God

 

 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eu não sou fiscal de igreja!

Como blogueiro cujos textos giram em torno dos problemas da Igreja Evangélica brasileira devo evitar uma tentação constante: achar que sou fiscal de igreja. O exercício da apologética no cristianismo é a defesa da fé cristã. A defesa não é uma afronta, ou seja, a apologética não é o "ataque efetuado pela fé cristã". Quando a igreja achou que deveria partir para a "caça às bruxas" fez uma inquisição. A defesa da fé cristã é uma reação e não uma ação. A diferença entre esses tipos de apologética estão em um limite muito estreito, então todo o cuidado é pouco para não deixar de defender a igreja dos "lobos e falsos profetas" e também não virar uma espécie instituição policial.

Por que não podemos ser uma instituição inquisidora? Vejamos as palavras de Jesus:

Jesus lhes contou outra parábola, dizendo: "O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi. Quando o trigo brotou e formou espigas, o joio também apareceu. "Os servos do dono do campo dirigiram-se a ele e disseram: ‘O senhor não semeou boa semente em seu campo? Então, de onde veio o joio? ’ " ‘Um inimigo fez isso’, respondeu ele. "Os servos lhe perguntaram: ‘O senhor quer que vamos tirá-lo? ’ "Ele respondeu: ‘Não, porque, ao tirar o joio, vocês poderão arrancar com ele o trigo. Deixem que cresçam juntos até à colheita. Então direi aos encarregados da colheita: Juntem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; depois juntem o trigo e guardem-no no meu celeiro’ ". [Mateus 13. 24-30 NVI]

A parábola do joio e do trigo não ensina que devamos separar o joio (representação do falso) do trigo (representação do verdadeiro). Jesus conta que o dono da plantação adverte que esse processo não deve ser feito, pois os plantadores corriam o risco de arrancar o trigo junto com o joio. A separação completa dos grãos seria somente na colheita, ou seja, "assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim desta era. O Filho do homem enviará os seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal. Eles os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino do seu Pai. Aquele que tem ouvidos, ouça" (Mateus 13.40-43).

O teólogo inglês Matthew Henry (1662- 1714) fez o seguinte comentário sobre a separação do joio e do trigo:

Não é possível a nenhum homem distinguir infalivelmente entre joio e trigo, pois ele pode se confundir; e assim aqui está a sabedoria e graça de Cristo. Ele permitirá que o joio cresça, para que não coloque, de maneira alguma, o trigo em perigo. Certamente os ofensores escandalosos devem ser censurados, e devemos nos separar deles; aqueles que são, abertamente, filhos do maligno, não devem ter o acesso permitido às ordenanças especiais. Mas ainda assim é possível haver uma disciplina que seja tão equivocada em suas regras, ou tão condescendente em sua aplicação, a ponto de ser perturbadora para muitos que são, verdadeiramente, servos de Deus e conscienciosos. Grande cautela e moderação devem ser usadas pela igreja ao infligir e manter censuras, para que o trigo não seja pisado, nem arrancado. A sabedoria do alto é tão pura quanto pacífica, e aqueles que se opõe não devem ser desligados, mas instruídos, e isto deve ser feito com mansidão (2 Tm 2.25) Alguns entendem que se o joio continuar sob os meios da graça, ele pode se tornar um bom grão; portanto, tenha paciência com ele. [1]

Com Henry destaca, nós devemos tomar cuidado com o rigor da disciplina ao ponto de não matar. A igreja é lugar de resgata e vida. O remédio foi desenvolvido para curar doenças, mas quando a dose é muita alta, o remédio vira um verdadeiro e poderoso veneno. A nossa apologética deve ser o resgate da doutrina e do enganado, mas não uma violenta caça aos hereges. A igreja cristã não deve ser agente perseguidor. Nunca, jamais podemos agir como zelo ausente de misericórdia. Logo porque a igreja nunca será perfeita e sem a mistura de algum joio, como lembra R. T. France comentando a parábola: "Essa parábola (joio e trigo) nos adverte de que o teste supremo não será nas atuais aparências, mas no juízo final. Até lá, os discípulos devem ser pacientes e não esperar ser capazes de colocar todos em seus devidos lugares. A igreja na terra sempre será uma comunidade mista". [2]

Portanto, que não venhamos a pecar pelo excesso!

Referências Bibliográficas:

[1] HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Mattew Henry: Novo Testamento de Mateus a João. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. p. 169-170

[2] CARSON, Donald (ed). Comentário Bíblico Vida Nova. 1 ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 2009. p 1385.

Fonte: Teologia Pentecostal

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Insights de #felicidade

Felicidade não é um estado de estar, é um estado de ser. Não é um otimismo barato, mas uma realidade vívida. via @leofelicissimo (twitter)

Sempre entendi o refrão: "a alegria do Senhor é a nossa força" como "a alegria do Senhor é a minha alegria". Mas não...

Penso q "a alegria do Senhor é a nossa força" significa: viver uma vida q agrade a Deus é receber de Deus forças p/ viver mais.

Diga não a felicidade e o que sobrará da vida é apenas um caminho gélido e sombrio para o vale da morte. Diga sim a felicidade e um novo caminho se revelará diante dos olhos. Um caminho que dá direção a Deus, direção a vida.

É possível ter felicidade quando tudo ao redor parece um fracasso; porque a felicidade é alimentada pela esperança.

E felicidade, é ter Cristo.

Semeie santidade e colha a felicidade - George Swinnock via @Davarelohim

Felicidade não é a certeza de que tudo vai dar certo. Mas a confiança de que Deus está no controle guiando-nos em amor.

Minha verdadeira felicidade é ir e nunca mais pecar - Robert Murray M"Cheine via @Davarelohim

Segundo Cristo, a felicidade é um paradoxo. Bem aventurados os pobres de espírito, os mansos, os perseguidos, os que choram.

Segundo Cristo a felicidade é vista onde não há possibilidade de existir felicidade. "Felizes os injustiçados"

Sendo proclamação das boas novas do amor de Deus e de sua salvação, o Evangelho é a promoção da felicidade.

Dizer: "Vou ser feliz" sem se importar com a felicidade do outro, não me parece felicidade, me parece solidão.

Não há felicidade a não ser em DEUS - John Wesley @Davarelohim

A felicidade não procede do mundo, mas de Deus. É na presença de Deus que existe alegria verdadeira e perene. via @editorahagnos

"A glória de Deus consiste, em grande parte, de que Ele é feliz acima de toda a nossa imaginação." John Piper

A luta pela felicidade é uma luta em que não se luta sozinho. Não há ninguém que tenha encontrado felicidade na solidão.

A luta pela felicidade, é travada com a esperança recebida por intermédio da cruz de Cristo, ela é a grande força da caminhada.

A cruz é a chave que possibilita a felicidade eterna. É o encontro com a alegria plena, satisfação radiante de graça e amor.

Felicidade é atender o chamado de Cristo quando diz: "Vinde a mim [...] e eu vos aliviarei...". Alívio, satisfação; felicidade. #felicidade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Manifesto de Brasília sobre Liberdade de Expressão

Um Manifesto sobre Liberdade de Expressão foi entregue ontem, em Brasília, aos senadores e deputados que formam a Frente Parlamentar Evangélica. O Manifesto foi elaborado por um grupo representativo de instituições de ensino confessionais e de igrejas evangélicas. A iniciativa foi da ABIEE (Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas) que usou como ponto de partida a Carta de Princípios do Mackenzie sobre liberdade de expressão e outras manifestações e documentos sobre o mesmo assunto publicadas por igrejas e instituições de ensino. O Manifesto foi entregue pelo presidente da ABIEE ao deputado João Campos, líder da Frente Parlamentar durante reunião ocorrida no Auditório Petrônio Portela no Senado Federal.

As entidades e igrejas que assinaram o Manifesto congregam aproximadamente 8 milhões de pessoas, entre alunos, professores e membros. O teor do Manifesto está abaixo.

MANIFESTO EM FAVOR DA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE EXPRESSÃO

"Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo!" [Voltaire]

Tendo em vista a tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 (Projeto de Lei nº 5003/2001), que criminaliza toda e qualquer manifestação contrária à orientação sexual da homossexualidade,

ENTENDEMOS QUE que:

  • vivemos numa sociedade multicultural e plural em que a liberdade é um dos principais pilares de sustentação;
  • a liberdade só é possível se houver a concretização da liberdade de consciência e de expressão;
  • a liberdade de consciência tem a ver com o que cada indivíduo crê interiormente, enquanto que a liberdade de expressão é a manifestação externa dessas crenças;
  • o Artigo 5º da Constituição, em seu caput, afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de quaisquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade;

    Neste mesmo artigo, ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, a mesma Constituição afirma que (IV) é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; e que (VI) é inviolável a liberdade de consciência e de crença ...
  • a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 expressa em seu Artigo 18 que todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião ... e no Artigo 19 que toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras;
  • se todos são iguais, todos, sem distinção, podem expressar privada e publicamente suas ideias, pensamentos e crenças, declarando o que acreditam e os motivos pelos quais acreditam de determinada forma e não de outra, desde que os direitos dos outros sejam respeitados;
  • não deve haver discriminação contra qualquer pessoa e suas escolhas individuais;
  • o próprio texto do projeto original do PLC 122/2006 (nº 5.003/2001) salienta que a orientação sexual é direito personalíssimo, atributo inerente e inegável à pessoa humana ... Trata-se de respeitar as diferenças e assegurar a todos o direito de cidadania ... Nossa principal função como parlamentares é assegurar direitos, independente de nossas escolhas ou valores pessoais. Temos que discutir e assegurar direitos humanos sem hierarquizá-los. [grifo nosso]

Neste sentido, DECLARAMOS QUE:

  • o referido Projeto de Lei da Câmara 122/2006, ao tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade, incita à discriminação ao promover a censura da consciência e da expressão, promove a violência defendendo a liberdade para uns e suprimindo a liberdade para outros, desprezando o que é conhecido no Direito como “princípio do contraditório e da ampla defesa” [audiatur et altera pars - “ouça-se também a outra parte”] que é a liberdade de análise e posicionamento contrário às expressões ou manifestações de outras pessoas em qualquer área da vida;
  • na democracia a liberdade que se expressa por intermédio dos valores individuais e mesmo de segmentos da sociedade não pode privilegiar o direito de liberdade de consciência e de expressão de uns em detrimento ao direito de outros;
  • não é possível concordar com qualquer lei que maximize direitos a um determinado grupo de cidadãos e, ao mesmo tempo, minimize, atrofie e faleça direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna da Nação e pela Declaração Universal de Direitos Humanos.

Sendo assim,

MANIFESTAMOS nossa posição contrária a qualquer forma de violência e discriminação contra o ser humano, afirmando, por um lado, o respeito devido a todas as pessoas independentemente de suas escolhas sexuais, e, por outro, afirmando o direito da livre consciência e expressão de cada pessoa;

CONCLAMAMOS os representantes do povo no Congresso Nacional que se posicionem a favor da ampla liberdade de consciência e expressão de todos, sem distinção e discriminação, rejeitando qualquer dispositivo que promova a censura e amordacem a liberdade e o direito individual de consciência e livre expressão; e,

CONCLAMAMOS as demais instâncias da República, cidadãos e líderes de instituições sociais, que se unam em defender o respeito à pessoa e a garantia dos direitos individuais, preservando a liberdade de consciência e de expressão de cada um e de todos, sem que se privilegie qualquer segmento de nossa sociedade, o que ameaça a democracia, patrimônio de todos.

Fonte: O Tempora, O Mores

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Justificação Simplificada

Não a Ditadura Gay!

É isso que a PLC 122 decide aprovar?

É isso que se chama Liberdade de Expressão?

NÃO A DITADURA GAY!

Texto de Arthur Guimarães publicado originalmente no UOL

No que a entidade classifica como um “ataque hacker”, um aviso postado na tarde desta terça-feira (31) no site da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) convocava simpatizantes a um evento em Brasília, supostamente programado para amanhã (1), em que seriam queimados exemplares da Bíblia.

Na primeira versão publicada na seção de “eventos nacionais” da página virtual, o texto dizia que “em frente a Catedral, nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da ‘Bíblia Sagrada’”. Em seguida, a mensagem defendia que “um livro homofóbico como este não deve existir em um mundo onde a diversidade é respeitada.”

Por fim, o autor da postagem, que se indentificava como “João Henrique Boing, ativista GLSBTT”, conclamava o público para seu suposto ato: “Amanhã iremos queimar a homofobia. Compareça”.

Após o anúncio gerar comentários raivosos no Twitter, uma nova versão do aviso foi postado. O texto dizia: “Queimando a Homofobia: aglomeração as 14h na porta da catedral. Tragam livros religiosos, em prol da diversidade”.

Às 20h40, esse trecho continuava publicado no site da instituição, uma das mais atuantes no processo que culminou com a aprovação da união estável entre homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio.

Segundo Toni Reis, presidente da associação, tudo não passou de um ataque de hackers. “Não somos nós que estamos publicando esse tipo de coisa. Temos respeito total pelas religiões. A Bíblia é para ser respeitada”, disse ele, que afirmou ter teólogos no corpo diretivo da entidade.

A liderança gay, que se uniu ao seu companheiro logo após a decisão no Supremo, explicou que já entrou em contato com as autoridades policiais de Curitiba, cidade sede da ABGLT, para registrar a modificação ilegal de sua página virtual. “Estamos até cogitando tirar o site do ar”, assumiu.

Toni pediu “mil desculpas” aos que se sentiram ofendidos com a postagem. “Estamos tentando verificar quem é o autor desse tipo de ataque. É alguém muito mal intencionado. As pessoas que são homofóbicas não param de nos atacar.”

Segundo ele, esta não foi a primeira vez que hackers teriam entrado na página da entidade. Há dois meses, explica ele, foi publicada a seguinte mensagem na página eletrônica: “Bolsonaro para presidente do Brasil”, em referência ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que protagonizou inúmeros ataques aos movimentos gays nos últimos tempos em Brasília.

Fonte: Pavablog