terça-feira, 22 de março de 2011

Criatividade na Adoração

Uma ótima dica para líderes de adoração. C. J. Mahaney e Bob Kaufin abordam sobre Criatividade e Adoração. Qual o papel da criatividade na música congregacional? Qual a sua importância. São 8 minutos de um conselho que deve permanecer todos os dias para o crescimento do ministério no qual os envolvidos com o louvor congregacional servem a igreja.

C. J. Mahaney lidera Sovereign Grace Ministries em sua missão de estabelecer e apoiar as igrejas locais. Após 27 anos de pastoreando a Covenant Life Church, em Gaithersburg, Maryland, C. J. entregou o papel de pastor sênior a Joshua Harris em 18 de setembro de 2004, permitindo C. J. dedicar-se integralmente ao ministério Graça Soberana.

Bob Kauflin
é pastor do Sovereign Grace Ministries desde 1985. Antes de se tornar pastor, viajou por 8 anos com um grupo de louvor chamado GLAD, como compositor e arranjador. Atualmente é diretor do ministério de adoração da organização para a qual trabalha, supervisionando seus projetos musicais e ensinando sobre adoração comunitária.


Tradução e Edição: Voltemos ao Evangelho.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ouvir mais, falar menos – O próximo

“Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19)

Há momentos que falamos tanto que não podemos ouvir o chorar do próximo por uma necessidade que podemos atender. Há momentos que falamos tanto do evangelho que não nos permitimos ouvir mais o que os outros tem a dizer de si.

Tiago ao redigir sua epístola após argumentar sobre o tema Deus x Tentação, dirige a atenção de seus leitores para um ensino especial: A importância de ouvir. Existem dois motivos possíveis para Tiago haver escrito sobre tal tema.

  1. Os rumores sobre certas discussões sem fim proveitoso onde seus participantes expunham seus argumentos, todos ao mesmo tempo desrespeitando uns aos outros, partindo em certo ponto à ira.
  2. Tiago simplesmente desejou escrever sobre a importância de se falar menos e ouvir mais.

Não há qualquer impedimento aparente que não nos permita a união de ambos motivos para formação desta reflexão, compreendendo assim que, Tiago estaria admoestando os irmãos (judeus) dispersos com relação à suas discussões, assim como estava ensinando uma lição a estes sobre ouvir e falar.

A) Sejam prontos para ouvir… O próximo

O texto original apresenta: “ταχὺς εἰς τὸ ἀκοῡσαι”. Rápido para ouvir, poderíamos entender como “dar importância ao ato de ouvir”.

Uma discussão onde todos falam ao mesmo tempo não pode ser considerada proveitosa. A capacidade de ouvir o outro demonstra a humildade e o coração disposto à aprender. Não se pode aprender sem que se preste atenção na argumentação realizada pelo outro.

Quando lemos esse versículo temos o costume de pensar que estar pronto para ouvir é “ouvir Deus”, “deixar-se ser instruído pela voz de Deus”, “ser guiado pela palavra do Senhor” e etc. Todavia, a instrução de Tiago não se trata de uma instrução para nos alertar a ouvir “mais” a Deus, mas também de uma instrução que nos dirija a ouvir mais nosso próximo. E o próximo, entenda-se não apenas por aquele que compartilha o mesmo grupo religioso ou mesmo sistema teológico, mas aquele que pensa de maneira contrária, aquele que não tem sistema, aquele que é de outro grupo religioso, aquele que também precisa ser ouvido.

O grande motivo de nosso evangelismo não estar fazendo tanta diferença em algumas comunidades não é simplesmente porque o amor de muitos está se esfriando, mas também, porque a sociedade quer falar mais, quer perguntar mais, quer expor mais o seu pensamento e queremos sempre falar mais e ouvir menos.

Queremos propagandear mais nossa fé, queremos apresentar mais nossas teorias e queremos ouvir menos o que os outros tem a dizer sobre si! Nosso evangelismo não funciona quando paramos de ouvir os demais e não damos ouvidos para suas dúvidas, seus dilemas, suas necessidades, suas argumentações.

Não vemos em Cristo a postura que temos de enfiar “goela abaixo” nossos argumentos calvinistas, arminianistas ou relacionais sobre as tragédias da vida. Vemos um Cristo que ouve a afliação dos pobres, um Cristo que ouve a argumentação dos fariseus, ouve as heresias dos saduceus, ouve a tentação do diabo, ouve o choro dos necessitados e responde com palavras que quebram paradigmas.

Somos tardios em ouvir. E o conselho de Tiago continua importante para nossos dias. Antes de falar o que queremos falar, precisamos saber ouvir o que o próximo tem a dizer. Até porque é somente através do que ouvimos do outro que podemos construir uma argumentação relevante e transformadora.

Jesus, sempre deu ouvidos às argumentações dos fariseus, mas, vemos claramente que sua contra-argumentação (realizada logo em seguida) era capaz de produzir reflexão e em certos casos transformação autêntica. Contudo, todo o processo teve sua origem no ouvir.

quinta-feira, 17 de março de 2011

C. S. Lewis - Documentário

 
O Cinema Cristão encontrou um vídeo documentário do CS Lewis, cujo título é "Do Ateismo ao Teísmo" que mostra a história de fé do escritor. O documentário possivelmente não está inteiro, provavelmente é uma parte, isso pode ser concluído por ele não terminar com os créditos autorais.

Sobre: CS Lewis, foi um dos maiores escritores do século XX, ele foi criado na igreja Anglicana quando criança, todavia após a morte de sua mãe, duvidou da existência de Deus e declarou-se ateísta por longas décadas de vida, até que se rendeu a Cristo. Foi autor de vários livros, entre eles a série infantil "Crônicas de Nárnia" e a obra "Cristianismo puro e Simples", além de ser um catedrático professor da Oxford.

Assista o documentário CS Lewis - Do Ateismo ao Teísmo(legendado)

Fonte: http://www.atrupe.com/2010/11/documentario-cs-lewis-do-ateismo-ao.html

Trechos da Palestra de Hernandes Dias Lopes

A Palestra do Hernandes Dias Lopes no II Congresso de Teologia, Religião e Igreja (Mackenzie) foi a melhor que ouvi. Obviamente que foi mais expositiva do que teológica. Cativante, profunda, emocionante! Segue abaixo o que consegui anotar (menos de 40 minutos). Comecei a ouvir muito tarde.

A. Um político incorruptível, impoluto é conhecido pelo que não faz
1. Neemias entra na política, mas não se corrompe como os demais políticos.
2. Neemias não apenas não se corrompeu, mas também impediu os seus de que entrassem no esquema de corrupção.
3. Neemias, não deixou-se levar pelo esquema de enriquecimento sobre o pobre.

B. Um político incorruptível, impoluto é conhecido pelo que faz
1. Sua fé determina a sua ética, se vocês temem a Deus, não podem explorar os seus irmãos. Neemias disse: Nós perdoamos e restituiremos os nossos irmãos.
3. O que foi levado pro líder como um problema desesperador, agora tem resposta como motivo de louvor. esse é o líder transforma caos em cosmos, desespero em esperança, problema em solução.
4. Ele dá mais valor ao trabalho do que a indolência. Ele participa da obra junto com os seus.
5. Dá mais valor a benevolência do que levar vantagem.

A motivação de Neemias é vertical
Precisamos de políticos que conheçam a Deus e temem a Deus. Quem teme a Deus não teme os homens e

A motivação de Neemias não é apenas vertical, mas horizontal.
Compaixão do povo. Não oprimiu, não roubou.

A motivação de Neemias é o conhecimento que a recompensa de sua integridade vem de Deus
"Lembra-te de mim óh meu Deus de tudo quanto fiz a este povo." Você não faz para receber aplauso dos homens, você faz para receber aprovação de Deus.

Neemias fez uma reforma estrutural na cidade em apenas 52 dias, mas a reforma espiritual demorou decadas. É mais fácil construir muros, predios, paredes, do que erguer vidas, famílias e restaurar a igreja do Deus vivo. Neemias não fez apenas uma reforma política, mas uma reforma espiritual. O Brasil precisa não apenas de reforma política, mas de reforma de políticos, não apenas de reforma política mas uma reforma espiritual.

Após ser questionado sobre o PLC 122, respondeu incisivamente:

"A igreja de Deus nunca foi destruida com a perseguição, ela é depurada com a perseguição, ela é fortalecida com a perseguição, e esse pode ser um dos grandes meios de avivamento que Deus tem para trazer para sua igreja."

Por que haveríamos de temer qualquer ameaça a igreja? Vocês acham que deixaríamos de pregar Rm 1? Deixaríamos de pregar o que está descrito em Gn. e em toda a Bíblia Sagrada? Nós contituaríamos pregando e com muito mais bravura, com mais intensidade.

Parafraseando: Tenho consciência de que isto traria para igreja um despertar espiritual, um avivamento que a direcionaria a fazer corajosamente o que não tem feito.

"Deus nos dê graça para vermos novos Neemias sendo levantados em nossa geração."

Eu quis ser mais... (Parafraseando)

Eu quis ser mais poderoso e descobri que "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus"

Eu quis ser mais duro e descobri que "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados"

Eu quis ser mais revolto e descobri que "Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra"

Eu quis ser mais digno de justiça e descobri que "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos."

Eu quis ser mais intolerante e descobri que "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia"

Eu quis ser mais hedonista e descobri que "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus"

Eu quis ser mais condenador, julgador, religioso e descobri que "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus"

Eu quis ser mais invulnerável, mais próspero, mais intocável, mais "ungido do Senhor"! E... descobri que "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós"

Parei. Pensei. E percebi que minha busca em ser mais, era na realidade o desejo de ser mais do que os outros. Foi aí que aprendi que "quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva;"

Quando quis ser mais, descobri que deveria ser menos. Por que quiz ser mais?

Paráfrase dos ensinos de Jesus em: Mt. 5.3-12 e Mc. 10.43.

Notas:
(Agradecimentos ao irmão Lú Damasceno que - sem saber - contribuiu com a idéia do título)

Insulto Vertical

Esta tirinha do Paulo Brabo foi publicada no blog do Pr. Éd Rene Kivitz (http://edrenekivitz.com/blog/2011/03/insulto-vertical/).

Apesar de se tratar de um insulto homem x homem, acredito que tem gente que gosta de fazer isso homem x Deus. Insultar a Deus dá Ibope e chama atenção! Dizer que o Deus (que a Bíblia apresenta como Onisciente) é um deus que "desconhece" o futuro por amor, dá ibope.

Tem gente por aí que gosta de criar polêmicas com insulto à Deus e aos ensinos das Escrituras com um único objetivo: Elevar sua popularidade! #prontoeutambémfalei

Insulto vertical

Combustível adulterado

DEUS NOS criou: inventou-nos como um homem inventa uma máquina. Um carro que tenha sido feito para ser movido a gasolina não funciona direito com outro tipo de combustível. E Deus projetou a máquina humana para funcionar à base dele mesmo. Ele é o combustível do qual os nossos espíritos devem se alimentar. Não há nenhum outro. Eis por que não é bom pedir a Deus que nos faça felizes do nosso próprio jeito, sem nos preocuparmos com a religião.

"Deus não pode nos dar felicidade e paz fora de si mesmo simplesmente porque não existem desse modo. Não há nada parecido com isso."

Eis aqui a chave de toda a história. Gasta-se uma energia enorme, civilizações inteiras são construídas, instituições excelentes são arquitetadas; mas toda vez acontece algo errado. Algum defeito fatal sempre leva pessoas egoístas e cruéis ao topo e tudo cai novamente na miséria e na ruína. De fato, a máquina está trabalhando sob solavancos. Ela até parecia ter dado a partida com tudo funcionando e ter andado alguns quilômetros, mas depois quebrou. Estavam tentando fazê-la funcionar com o combustível errado. Foi precisamente isso que Satanás fez em nós, seres humanos.

– de Mere Christianity [Cristianismo Puro e Simples]

Retirado de Um Ano com C. S. Lewis (Editora Ultimato, 2009)

terça-feira, 15 de março de 2011

Nascer de novo - John Piper

O Piper é um dos grandes pregadores que aprecio. Não apenas pelos seus belos livros escritos, mas pela paixão com que expõe o evangelho e a linguagem através do qual se faz entendido claramente a qualquer tipo de grupo. Esse vídeo é cativante!

A companhia de Deus

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam." (Salmo 23.4).

Não há quem goste de se sentir sozinho. Isso é evidente nos dias de hoje quando a energia é a maior fonte de companheirismo que se têm. Mentira? Não, acredito que não. Quando não se têm energia não se tem a "amiga" televisão, o "amigo" computador, ou qualquer outro tipo de amigo que dependa de energia elétrica. Não é nova a idéia que psicólogos e sociólogos nos apresentam de que as famílias não conseguem mais se comunicar, é cada um na sua rede social favorita, enclausurado na sua tecnologia favorita.

Não é somente pela energia que chegamos a compreensão de que o homem não consegue viver sozinho. Filósofos clássicos como Aristóteles apresentam o homem como um ser social. Antropólogos trabalham a idéia do homem como um ser relacional o qual depende de viver de relações com um outro/outros.

Todavia, a Bíblia nos ajuda a estender essa visão da necessidade social-natural do homem, apresentando-nos um homem que também está necessitado de uma relação social-espiritual. Uma necessidade de alcançar algo que sente existir e que ainda assim (alguns é claro) insiste em negar. Esse senso do divino (sensus divinitatis), como denominado por alguns teólogos protestantes, é um vazio, um sentimento de falta, um espaço "do tamanho de Cristo".

"Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada." (Jo. 14.23).

Assim como o viver solitariamente pode produzir em qualquer um sentimentos como tristeza, medo, solidão, existem consequências para uma vida onde não há essa relação com Deus. Há quem diga: "mas, eu sou feliz mesmo não crendo em Jesus Cristo ou Deus", "Eu sou feliz assim, não preciso de Deus". Penso que uma felicidade baseada no prazer, pode facilmente fracassar caso não hajam mais motivos que alimentem este prazer.

A companhia de Deus, proporciona um sentimento de coragem, de esperança e de confiança eternos e tais sentimentos são eternos porque estão atrelados à realidade de Deus, um ser Eterno. Mas como viver gozar dessa companhia se tratamos de realidades tão diferentes uma da outra? Somos naturais, estamos no tempo; Deus é espírito, está fora do tempo. O meio de experimentarmos essa companhia é a oração (Mt. 16.19; Tg. 5.13); a oração é o elo de relacionamento entre o homem e Deus, é o contato entre temporal e atemporal.

É por intermédio da oração que somos confirmados desta companhia, desta realidade de que o Senhor está conosco e sendo uma realidade, não pode ser negada; há uma promessa autêntica de companhia que nos foi feita por Jesus Cristo: "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mt. 28.20). Jesus Cristo é Deus! Estas são palavras de Deus! Deus está nos garantindo que Sua companhia não é temporária, mas uma companhia autêntica pela oração, confirmada pela experiência.

Tememos, mas não há porque temer, choramos, mas não há porque chorar, nos preocupamos, mas não há por que nos preocupar. O medo assombra aqueles que sem oração caminham sozinhos. A coragem é a força daqueles que orando são acompanhados pelo Senhor Jesus. A companhia de Jesus é o que precisamos para prosseguirmos firmes no caminho, e a oração é a ferramenta que temos para mantermos esta relação de companhia e cuidado.

Quando nos sentirmos sozinhos, oremos e falemos com aquele que nos acompanha, pois, Ele é fiel e disse: "estou convosco todos os dias até à consumação do século". Chega de permanecer sozinho dando cordas ao sofrimento, sempre é momento de dobrar os joelhos, fechar os olhos e gozar a companhia de Deus.

Leonardo Felicissimo

domingo, 6 de março de 2011

Apologética Infantil! Deus existe por Albert Einstein


Comercial fabuloso da macedônia, onde o pequenino Albert Einstein faz uma ótima defesa do argumento sobre Deus e o mal. Há um grande preconceito contra o cristão como se fôssemos um bando de iletrados e aversos à ciência.
Isto é um grande erro. Crer é também pensar!

Ele também me fez lembrar do famoso argumento de Plotino do mal como ausência do bem.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Como morrer "bela e docemente"

”Não me vistam de preto: é triste e fúnebre. Nem me vistam de branco porque é soberbo e retórico. Vistam-me de flores amarelas e vermelhas e com asas de passarinho. E Tu, Senhor, olhe minhas mãos. Talvez tenham colocado um rosário, talvez uma cruz. Mas se enganaram. Nas mãos tenho folhas verdes e sobre a cruz, a tua ressurreição. E sobre minha tumba não coloquem mármore frio com as costumeiras mentiras para consolar os vivos. Deixem que a terra escreva, na primavera, uma epígrafe de ervas. Ali se dirá que vivi e que espero. Então, Senhor, tu escreverás o teu nome e o meu, unidos como duas pétalas de papoulas”. (epígrafe de Adriana Zarri)

Fonte: http://leonardoboff.wordpress.com/2011/02/27/a-poetisa-a-mistica-e-a-gata/

terça-feira, 1 de março de 2011

Jesus, Buda e a Felicidade

Muito perturbado pelo sofrimento que viu pelo mundo, o príncipe de 29 anos Siddhartha Gautama (563 – 483 a.C.), mais tarde conhecido como Buda (“o iluminado”), deixou sua esposa e seus filhos para e partiu em uma busca pelo sentido da vida. O que ele enxergou foi que o mundo é passageiro – nada era permanente. Apesar disso, as pessoas desejavam essas coisas passageiras. Elas desejam a vida, saúde, posses e uns aos outros. Mas a vida, a saúde, as posses e as pessoas passam.

Os desejos humanos sempre iriam levar ao desapontamento. Isso, pensou, era a causa do sofrimento humano. Logo, ele concluiu que se pudesse matar o desejo, então poderia se manter ileso da influência do bem ou do mal, seu sofrimento acabaria e ele seria feliz. Ele estaria livre da dor e do ciclo sem fim da reincarnação. Isso era o Nirvana.

É irônico, então, que o motivo por trás da rigorosa busca de Buda para matar seus desejos estava um grande desejo humano: felicidade duradoura.

Sempre houve um grande e vazio buraco na busca de Buda pela felicidade duradoura: não há Deus. Buda não falou muito sobre a existência de Deus porque para ele, sinceramente, Deus era irrelevante na questão da felicidade do homem. Pelo contrário, a felicidade estava em se livrar do sofrimento causado pelos desejos e da reincarnação. A felicidade era o suave encerramento da existência individual – uma espécie de doce aniquilação.

Quão diferente das respostas de Buda são as respostas de Jesus. Quando um jovem rico e perturbado, não muito diferente do rico e perturbado jovem Gautama, procurou direcionamento de Jesus para alcançar a felicidade eternal, Jesus repondeu:

“‘Falta-lhe uma coisa’, disse ele. ‘Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me.’” (Marcos 10.21)

Note que Jesus de fato instruiu o homem a se desapegar de suas posses. Mas ele não falava de um desapego Budista. Ele falou de outra forma aqui:

“O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.” (Mateus 13.44)

A mensagem é muito clara: deseje o tesouro! Deseje-o o suficiente para contar tudo o mais como perda para poder conquistá-lo (Filipenses 3.8). A diferença é que Buda quer ter menos desejo e ser completamente absorvido pelo cosmo impessoal. Jesus quer que desejemos profundamente e sejamos completamente arrebatados pela Pessoa em quem nós vivemos, movemos e existimos (Atos 17.28). É por isso que, na batalha contra os desejos pecaminosos, Jesus ensina muito mais que Buda. Ele sabe que nosso desejo por felicidade foi criado por Deus, assim como nosso desejo de viver. Eles não são ruins. Eis o que é ruim:

“‘Espantem-se diante disso, ó céus! Fiquem horrorizados e abismado’, diz o Senhor. ‘O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água.’” (Jeremias 2.12,13)

Fomos criados para sermos satisfeitos pelo único e eterno Deus. O mal é quando acreditamos que Deus não nos satisfaz e assim devemos buscar a felicidade em outra coisa. Isso é a essência do pecado. E o caminho para combater o pecado não é matar o desejo, mas abandonar nossos desejos fúteis por cisternas rachadas. Não há água nelas. Busque a Fonte! Jesus e Buda concordam que buscar a felicidade nas coisas passageiras é inútil. Mas eles nos levam a soluções opostas. Buda diz que a satisfação está em não desejar mais nada. Jesus diz que é desejar Deus. Em Deus nós conseguimos todas as coisas. Em nada, nós conseguimos… nada.

Autor: Jon Bloom

Tradução: Filipe Schulz | iPródigo

Artigo Original: http://www.iprodigo.com/traducoes/jesus-buda-e-a-felicidade.html

 

Salmo 23 e os Nomes de Deus

O Senhor é o Deus Eterno, o Deus que fez uma aliança com Israel. Os nomes compostos de Deus no AT refletem o conteúdo deste salmo.

“Nada me faltará” – Adonay Yiré – “O Senhor que vê e provê” (Gn 22.14)

“Águas de descanso” – Adonay Shalom – “O Senhor é Paz” (Jz 6.24)

“Refrigera-me a alma” – Adonay Rafá – “O Senhor que te cura” (Ex 15.26)

“Veredas da justiça” – Adonay Tsidkenu – “Senhor, Nossa Justiça” (Jr 33.16)

“Tu estás comigo” – Adonay Shamá – “O Senhor está Ali” (Ez 48.35)

“Na presença dos meus adversários” – Adonay Nissi – “O Senhor é a minha bandeira” (Ex 17.15)

“Unge a minha cabeça” – Adonay Mekadesh – “O Senhor que me Santifica” (Lv 20.8)

Nele, que é o nosso Roy (Pastor),

Pr Marcelo Oliveira

Fonte: http://www.davarelohim.com.br/7-nomes-de-deus-no-salmo-23/