terça-feira, 29 de novembro de 2011

Justiça condena pastor por dossiê contra PSDB em 98

Desde seu retorno ao meio "cristã"o através de seu "grupo" denominado "Caminho", o pastor Caio Fábio, tem ganhado fama por denunciar falcatruas e apontar muitos líderes cristãos, neopentecostais, pentecostais midiáticos. O problema é que hoje 29/11/2011 houve a publicação de uma matéria da folha, que levanta uma série de complicações com relação a reputação de Caio Fábio. Segundo a dica de Alex Fajardo, o PavaBlog publicou a matéria e aqui está a matéria contendo um "possível" envolvimento de Caio Fábio no dossiê Cayman (questão incriminatória contra o PSDB da campanha de 1998). Segue a matéria:

A Justiça Eleitoral condenou o pastor evangélico Caio Fábio D’Araújo Filho a quatro anos de prisão por seu envolvimento no chamado “dossiê Cayman”, informa reportagem de José Ernesto Credencio, publicada na Folha desta terça-feira.

O conjunto de papéis comprovadamente falso surgiu como tentativa de incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998.

Caio Fábio, o único condenado pelo episódio até agora, foi considerado responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia, agravado por ter envolvido o então presidente da, Fernando Henrique Cardoso. Ele pode recorrer.

A sentença, da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte, é baseada em uma investigação da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana.

OUTRO LADO

O pastor nega participação na elaboração e na divulgação do dossiê. “Tenho a consciência absolutamente tranquila. Não estou nem um pouco preocupado com isso.”

Ele afirmou que os papéis apenas passaram por suas mãos. “Nunca vou mudar minha versão. Não tenho nada mais a falar do caso.”

Seu advogado, Edi Varela, disse que entrou com recurso e nega crime eleitoral. “Esse assunto só surgiu depois das eleições, não entrou na campanha, ninguém usou.”

Esquema

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sobre meu amor para a minha Vida

Jéssica

Te amar você é amar a mim mesmo, não te querer é deixar de me querer

Linda, bela, doce rainha de formosura delirante!

A beleza dos teus olhos transpassam o paraíso, não posso olhá-los e não ver

Não posso olhá-los e não te querer

Olhar teus olhos é ver o Céu Azul, é ouvir a melodia dos pássaros

É contemplar o dançar de flores ao sonido de suave brisa

Te quero ter, enquanto tiver de viver, queria não te perder mesmo se um dia vier a morrer

Não sou eu sem você, não me tenho sem te ter

Como eu amo te desejar, como quero te amar

Você, Jéssica, é um grande presente que Deus tão hábil criador resolveu me dar

Minha humanidade e Tua humanidade

Em minha insignificância encontrei Tua grandeza. Na tua humanidade encontrei meu valor. 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fé e Sentimento

A realidade da fé subentende certo sentimentalismo. Nossa espiritualidade, ou melhor, nosso tato espiritual é o sentimento. Sentimento sobre a Bíblia (fé), sentimento sobre Deus (temor), sentimento sobre o mundo (compaixão). Se nossa caminhada com Cristo é espiritual, então é impossível não sentir.

O que precisamos cuidar é para que haja um equilíbrio na relação sentimento x fé. Não se pode reduzir a fé a puro sentimento (Schleiermarcher) e nem excluir totalmente o sentimento da fé (Racionalistas). É preciso que a fé e o sentimento sejam unidos numa realidade mútua e equilibrada como nos é evidenciado em Cristo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Onde está Deus? - Meus questionamentos e suas respostas

"Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá." (Sl. 139.8-10)

Não há lugar tão alto em que Ele não possa estar e abismo tão profundo que suas mãos não possam alcançar. Deus cuida dos que O amam. Perdoa os que se arrependem, está perto dos que O invocam.

Pertunto em meu coração: Por que há tanto sofrimento? Por que há tanta desilução? Por que há tantas mortes? Onde está Deus nisso?

Suas palavras me confortam: "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração" (Jr. 29.13).

Pergunto novamente: Será que se todos O buscássemos há muito já não teria nos salvado?

Suas palavras me respondem: "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (2 Cr. 7.14)

Todavia, temos em nosso tempo um realidade irrefutável, nem todos O querem buscar, nem todos acreditam que Possa ouvir. Uns anunciam sua morte, outros proclamam sua inexistência. Os chamados pelo seu nome, já não anunciam Sua Verdade, trocaram as coisas do alto, pelas coisas terrenas, trocaram as bençãos espirituais pelas financeiras.

Enquanto isso, como ato de nossa própria liberdade humana, muitos mantém-se afastamos dAquele nos propõe, Amor, Justiça e Paz.

Onde Ele está? Continua no mesmo lugar, está onde sempre esteve. Aguardando a restauração da aliança entre Deus e o Homem, restauração que propõe por intermédio de Jesus Cristo. Ele indicou o Caminho, ensinou sua Verdade e nos ofereceu a Vida.

Suas palavras me confirmam: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, e a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (Jo. 14.16)

Onde Ele está? Continua no mesmo lugar, está onde sempre esteve, afinal...

Não há lugar tão alto em que Ele não possa estar e abismo tão profundo que suas mãos não possam alcançar. Deus cuida dos que O amam. Perdoa os que se arrependem, está perto dos que O invocam.

Leonardo Felicissimo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quem somos nós? - Henry Nouwen

Quem somos nós? Somos o que fazemos? Somos o que os outros dizem sobre nós? Somos o poder que temos?

Parece ser sempre assim em nossa sociedade. Mas o Espírito de Jesus, dado a nós, revela nossa verdadeira identidade espiritual.

Revela que pertencemos não a um mundo de sucesso, fama ou poder, mas a Deus. O mundo escraviza-nos com o medo; o Espírito liberta-nos dessa escravidão e restabelece-nos ao verdadeiro relacionamento.

É isso que Paulo quer dizer, quando afirma: “Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos Aba Pai” (Romanos 8.15).

Quem somos? Somos os filhos bem-amados de Deus!

Henri Nouwen

Fonte: Juventude Missionária

terça-feira, 14 de junho de 2011

Pelo amor de Deus - Isaías 46

Autor: D. A. Carson

Existem três seções para Isaías 46, e cada uma delas discorre um argumento distinto que implicita ou explicitamente convoca Israel a fé diante do Deus vivo.

(1) Nos primeiros dois versos, Isaías zomba dos deuses Babilônicos. “Bel” significa “senhor” e é equivalente a Baal como um título. Ele foi aplicado a Marduk, o principal deus da cidade de Babilônia. “Nebo” foi o filho de Bel-Marduk. Ele foi o patrono da escrita e da sabedoria. Na festa do Novo Ano, Bel-Marduk e Nebo eram carregados pelas ruas em uma grande procição até o santuário Esagila. Era o maior evento religioso do ano. Mas isaías prevê um momento quando Bel-Marduk e Nebo se dobram e inclinam, e as “cansadas feras” de carga que tem de carregá-los caem e cambaleiam em cativeiro (Isa. 46:1–2).

Isto não foi literalmente cumprido quando os Persas tomaram no século VI, por Ciro, preservado e até reforçado o estado dos deuses babilonios. Mas, no longo prazo, é claro, Bel-Marduk e Nebo caíram no esquecimento. Ninguém os adora hoje. Contudo milhões de homens e mulheres permanecem adorando o Deus de Israel.

(2) Na próxima seção (Isa. 46.3-7), Deus continua sua denúncia à idolatria. Agora em um tom ligeiramente romântico, Deus diz, com efeito, que os idólatras tem de carregar seus deuses, e até mesmo suas feras de carga tornam-se cansadas. Mas com o verdadeiro Deus,  é o contrário, Ele carrega seu povo. É difícil não perceber o contraste entre as duas religiões. Em uma, as pessoas fazem todo o trabalho pesado; na outra Deus o faz, e as pessoas são carregadas por Ele.

(3) Na última seção (Isa. 46.8-13), Deus repreende seu povo da aliança de maneira severa, não em termos brutais, mas francamente. Eles são rebeldes, e eles esqueceram-se de todas as formas graciosas e poderosas de Deus para com eles no período do Êxodo quando sua nação ainda nascia. Há coisas importantes para o crente lembrar (Isa 46.8-9).  Provavelmente parte do seu “desligar” ainda é Ciro. Ainda encontram dificuldade em imaginar que Deus usará um rei pagão como Ciro, ao invés de simplesmente destruí-lo. No entanto, Deus insiste que irá chamar do leste uma “ave de rapina” (Isa. 46.11) – muito provavelmente  uma referencia à Ciro. 

Seja qual for o seu propósito e plano, Ele está certo de fazê-lo passar. A implicação, é claro, é que: Deus é soberano e bom – então pare de tentar advinhar seus atos e confie nele. “Escutem-me, vocês de coração obstinado, vocês que estão longe da retidão. Estou trazendo para perto a minha retidão, ela não está distante; e a minha salvação não será adiada. Concederei salvação a Sião, meu esplendor a Israel.”

Tradução: Leonardo Felicissimo
Texto Original: For the love of God

 

 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eu não sou fiscal de igreja!

Como blogueiro cujos textos giram em torno dos problemas da Igreja Evangélica brasileira devo evitar uma tentação constante: achar que sou fiscal de igreja. O exercício da apologética no cristianismo é a defesa da fé cristã. A defesa não é uma afronta, ou seja, a apologética não é o "ataque efetuado pela fé cristã". Quando a igreja achou que deveria partir para a "caça às bruxas" fez uma inquisição. A defesa da fé cristã é uma reação e não uma ação. A diferença entre esses tipos de apologética estão em um limite muito estreito, então todo o cuidado é pouco para não deixar de defender a igreja dos "lobos e falsos profetas" e também não virar uma espécie instituição policial.

Por que não podemos ser uma instituição inquisidora? Vejamos as palavras de Jesus:

Jesus lhes contou outra parábola, dizendo: "O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi. Quando o trigo brotou e formou espigas, o joio também apareceu. "Os servos do dono do campo dirigiram-se a ele e disseram: ‘O senhor não semeou boa semente em seu campo? Então, de onde veio o joio? ’ " ‘Um inimigo fez isso’, respondeu ele. "Os servos lhe perguntaram: ‘O senhor quer que vamos tirá-lo? ’ "Ele respondeu: ‘Não, porque, ao tirar o joio, vocês poderão arrancar com ele o trigo. Deixem que cresçam juntos até à colheita. Então direi aos encarregados da colheita: Juntem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; depois juntem o trigo e guardem-no no meu celeiro’ ". [Mateus 13. 24-30 NVI]

A parábola do joio e do trigo não ensina que devamos separar o joio (representação do falso) do trigo (representação do verdadeiro). Jesus conta que o dono da plantação adverte que esse processo não deve ser feito, pois os plantadores corriam o risco de arrancar o trigo junto com o joio. A separação completa dos grãos seria somente na colheita, ou seja, "assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim desta era. O Filho do homem enviará os seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal. Eles os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino do seu Pai. Aquele que tem ouvidos, ouça" (Mateus 13.40-43).

O teólogo inglês Matthew Henry (1662- 1714) fez o seguinte comentário sobre a separação do joio e do trigo:

Não é possível a nenhum homem distinguir infalivelmente entre joio e trigo, pois ele pode se confundir; e assim aqui está a sabedoria e graça de Cristo. Ele permitirá que o joio cresça, para que não coloque, de maneira alguma, o trigo em perigo. Certamente os ofensores escandalosos devem ser censurados, e devemos nos separar deles; aqueles que são, abertamente, filhos do maligno, não devem ter o acesso permitido às ordenanças especiais. Mas ainda assim é possível haver uma disciplina que seja tão equivocada em suas regras, ou tão condescendente em sua aplicação, a ponto de ser perturbadora para muitos que são, verdadeiramente, servos de Deus e conscienciosos. Grande cautela e moderação devem ser usadas pela igreja ao infligir e manter censuras, para que o trigo não seja pisado, nem arrancado. A sabedoria do alto é tão pura quanto pacífica, e aqueles que se opõe não devem ser desligados, mas instruídos, e isto deve ser feito com mansidão (2 Tm 2.25) Alguns entendem que se o joio continuar sob os meios da graça, ele pode se tornar um bom grão; portanto, tenha paciência com ele. [1]

Com Henry destaca, nós devemos tomar cuidado com o rigor da disciplina ao ponto de não matar. A igreja é lugar de resgata e vida. O remédio foi desenvolvido para curar doenças, mas quando a dose é muita alta, o remédio vira um verdadeiro e poderoso veneno. A nossa apologética deve ser o resgate da doutrina e do enganado, mas não uma violenta caça aos hereges. A igreja cristã não deve ser agente perseguidor. Nunca, jamais podemos agir como zelo ausente de misericórdia. Logo porque a igreja nunca será perfeita e sem a mistura de algum joio, como lembra R. T. France comentando a parábola: "Essa parábola (joio e trigo) nos adverte de que o teste supremo não será nas atuais aparências, mas no juízo final. Até lá, os discípulos devem ser pacientes e não esperar ser capazes de colocar todos em seus devidos lugares. A igreja na terra sempre será uma comunidade mista". [2]

Portanto, que não venhamos a pecar pelo excesso!

Referências Bibliográficas:

[1] HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Mattew Henry: Novo Testamento de Mateus a João. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. p. 169-170

[2] CARSON, Donald (ed). Comentário Bíblico Vida Nova. 1 ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 2009. p 1385.

Fonte: Teologia Pentecostal

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Insights de #felicidade

Felicidade não é um estado de estar, é um estado de ser. Não é um otimismo barato, mas uma realidade vívida. via @leofelicissimo (twitter)

Sempre entendi o refrão: "a alegria do Senhor é a nossa força" como "a alegria do Senhor é a minha alegria". Mas não...

Penso q "a alegria do Senhor é a nossa força" significa: viver uma vida q agrade a Deus é receber de Deus forças p/ viver mais.

Diga não a felicidade e o que sobrará da vida é apenas um caminho gélido e sombrio para o vale da morte. Diga sim a felicidade e um novo caminho se revelará diante dos olhos. Um caminho que dá direção a Deus, direção a vida.

É possível ter felicidade quando tudo ao redor parece um fracasso; porque a felicidade é alimentada pela esperança.

E felicidade, é ter Cristo.

Semeie santidade e colha a felicidade - George Swinnock via @Davarelohim

Felicidade não é a certeza de que tudo vai dar certo. Mas a confiança de que Deus está no controle guiando-nos em amor.

Minha verdadeira felicidade é ir e nunca mais pecar - Robert Murray M"Cheine via @Davarelohim

Segundo Cristo, a felicidade é um paradoxo. Bem aventurados os pobres de espírito, os mansos, os perseguidos, os que choram.

Segundo Cristo a felicidade é vista onde não há possibilidade de existir felicidade. "Felizes os injustiçados"

Sendo proclamação das boas novas do amor de Deus e de sua salvação, o Evangelho é a promoção da felicidade.

Dizer: "Vou ser feliz" sem se importar com a felicidade do outro, não me parece felicidade, me parece solidão.

Não há felicidade a não ser em DEUS - John Wesley @Davarelohim

A felicidade não procede do mundo, mas de Deus. É na presença de Deus que existe alegria verdadeira e perene. via @editorahagnos

"A glória de Deus consiste, em grande parte, de que Ele é feliz acima de toda a nossa imaginação." John Piper

A luta pela felicidade é uma luta em que não se luta sozinho. Não há ninguém que tenha encontrado felicidade na solidão.

A luta pela felicidade, é travada com a esperança recebida por intermédio da cruz de Cristo, ela é a grande força da caminhada.

A cruz é a chave que possibilita a felicidade eterna. É o encontro com a alegria plena, satisfação radiante de graça e amor.

Felicidade é atender o chamado de Cristo quando diz: "Vinde a mim [...] e eu vos aliviarei...". Alívio, satisfação; felicidade. #felicidade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Manifesto de Brasília sobre Liberdade de Expressão

Um Manifesto sobre Liberdade de Expressão foi entregue ontem, em Brasília, aos senadores e deputados que formam a Frente Parlamentar Evangélica. O Manifesto foi elaborado por um grupo representativo de instituições de ensino confessionais e de igrejas evangélicas. A iniciativa foi da ABIEE (Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas) que usou como ponto de partida a Carta de Princípios do Mackenzie sobre liberdade de expressão e outras manifestações e documentos sobre o mesmo assunto publicadas por igrejas e instituições de ensino. O Manifesto foi entregue pelo presidente da ABIEE ao deputado João Campos, líder da Frente Parlamentar durante reunião ocorrida no Auditório Petrônio Portela no Senado Federal.

As entidades e igrejas que assinaram o Manifesto congregam aproximadamente 8 milhões de pessoas, entre alunos, professores e membros. O teor do Manifesto está abaixo.

MANIFESTO EM FAVOR DA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE EXPRESSÃO

"Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo!" [Voltaire]

Tendo em vista a tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 (Projeto de Lei nº 5003/2001), que criminaliza toda e qualquer manifestação contrária à orientação sexual da homossexualidade,

ENTENDEMOS QUE que:

  • vivemos numa sociedade multicultural e plural em que a liberdade é um dos principais pilares de sustentação;
  • a liberdade só é possível se houver a concretização da liberdade de consciência e de expressão;
  • a liberdade de consciência tem a ver com o que cada indivíduo crê interiormente, enquanto que a liberdade de expressão é a manifestação externa dessas crenças;
  • o Artigo 5º da Constituição, em seu caput, afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de quaisquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade;

    Neste mesmo artigo, ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, a mesma Constituição afirma que (IV) é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; e que (VI) é inviolável a liberdade de consciência e de crença ...
  • a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 expressa em seu Artigo 18 que todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião ... e no Artigo 19 que toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras;
  • se todos são iguais, todos, sem distinção, podem expressar privada e publicamente suas ideias, pensamentos e crenças, declarando o que acreditam e os motivos pelos quais acreditam de determinada forma e não de outra, desde que os direitos dos outros sejam respeitados;
  • não deve haver discriminação contra qualquer pessoa e suas escolhas individuais;
  • o próprio texto do projeto original do PLC 122/2006 (nº 5.003/2001) salienta que a orientação sexual é direito personalíssimo, atributo inerente e inegável à pessoa humana ... Trata-se de respeitar as diferenças e assegurar a todos o direito de cidadania ... Nossa principal função como parlamentares é assegurar direitos, independente de nossas escolhas ou valores pessoais. Temos que discutir e assegurar direitos humanos sem hierarquizá-los. [grifo nosso]

Neste sentido, DECLARAMOS QUE:

  • o referido Projeto de Lei da Câmara 122/2006, ao tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade, incita à discriminação ao promover a censura da consciência e da expressão, promove a violência defendendo a liberdade para uns e suprimindo a liberdade para outros, desprezando o que é conhecido no Direito como “princípio do contraditório e da ampla defesa” [audiatur et altera pars - “ouça-se também a outra parte”] que é a liberdade de análise e posicionamento contrário às expressões ou manifestações de outras pessoas em qualquer área da vida;
  • na democracia a liberdade que se expressa por intermédio dos valores individuais e mesmo de segmentos da sociedade não pode privilegiar o direito de liberdade de consciência e de expressão de uns em detrimento ao direito de outros;
  • não é possível concordar com qualquer lei que maximize direitos a um determinado grupo de cidadãos e, ao mesmo tempo, minimize, atrofie e faleça direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna da Nação e pela Declaração Universal de Direitos Humanos.

Sendo assim,

MANIFESTAMOS nossa posição contrária a qualquer forma de violência e discriminação contra o ser humano, afirmando, por um lado, o respeito devido a todas as pessoas independentemente de suas escolhas sexuais, e, por outro, afirmando o direito da livre consciência e expressão de cada pessoa;

CONCLAMAMOS os representantes do povo no Congresso Nacional que se posicionem a favor da ampla liberdade de consciência e expressão de todos, sem distinção e discriminação, rejeitando qualquer dispositivo que promova a censura e amordacem a liberdade e o direito individual de consciência e livre expressão; e,

CONCLAMAMOS as demais instâncias da República, cidadãos e líderes de instituições sociais, que se unam em defender o respeito à pessoa e a garantia dos direitos individuais, preservando a liberdade de consciência e de expressão de cada um e de todos, sem que se privilegie qualquer segmento de nossa sociedade, o que ameaça a democracia, patrimônio de todos.

Fonte: O Tempora, O Mores

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Justificação Simplificada

Não a Ditadura Gay!

É isso que a PLC 122 decide aprovar?

É isso que se chama Liberdade de Expressão?

NÃO A DITADURA GAY!

Texto de Arthur Guimarães publicado originalmente no UOL

No que a entidade classifica como um “ataque hacker”, um aviso postado na tarde desta terça-feira (31) no site da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) convocava simpatizantes a um evento em Brasília, supostamente programado para amanhã (1), em que seriam queimados exemplares da Bíblia.

Na primeira versão publicada na seção de “eventos nacionais” da página virtual, o texto dizia que “em frente a Catedral, nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da ‘Bíblia Sagrada’”. Em seguida, a mensagem defendia que “um livro homofóbico como este não deve existir em um mundo onde a diversidade é respeitada.”

Por fim, o autor da postagem, que se indentificava como “João Henrique Boing, ativista GLSBTT”, conclamava o público para seu suposto ato: “Amanhã iremos queimar a homofobia. Compareça”.

Após o anúncio gerar comentários raivosos no Twitter, uma nova versão do aviso foi postado. O texto dizia: “Queimando a Homofobia: aglomeração as 14h na porta da catedral. Tragam livros religiosos, em prol da diversidade”.

Às 20h40, esse trecho continuava publicado no site da instituição, uma das mais atuantes no processo que culminou com a aprovação da união estável entre homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio.

Segundo Toni Reis, presidente da associação, tudo não passou de um ataque de hackers. “Não somos nós que estamos publicando esse tipo de coisa. Temos respeito total pelas religiões. A Bíblia é para ser respeitada”, disse ele, que afirmou ter teólogos no corpo diretivo da entidade.

A liderança gay, que se uniu ao seu companheiro logo após a decisão no Supremo, explicou que já entrou em contato com as autoridades policiais de Curitiba, cidade sede da ABGLT, para registrar a modificação ilegal de sua página virtual. “Estamos até cogitando tirar o site do ar”, assumiu.

Toni pediu “mil desculpas” aos que se sentiram ofendidos com a postagem. “Estamos tentando verificar quem é o autor desse tipo de ataque. É alguém muito mal intencionado. As pessoas que são homofóbicas não param de nos atacar.”

Segundo ele, esta não foi a primeira vez que hackers teriam entrado na página da entidade. Há dois meses, explica ele, foi publicada a seguinte mensagem na página eletrônica: “Bolsonaro para presidente do Brasil”, em referência ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que protagonizou inúmeros ataques aos movimentos gays nos últimos tempos em Brasília.

Fonte: Pavablog

 

 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Depoimento da Professora Amanda Gurgel

Fabuloso depoimento da Professora. Amanda Gurgel sobre a Educação no estado do Rio Grande do Norte. Acredito que a fala da professora não se trata de uma fala que se limita ao estado do RN, mas um desabafo dos professores de todos os estados brasileiros. Uma ótima exposição sobre a responsabilidade da educação e a defesa dos direitos dos professores.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sou Negro!

Interessante como o racismo ainda está implícito na mente das pessoas, mesmo aquelas que são mais próximas. Em pleno século XXI. Uma foto de perfil que publiquei gerou alguns comentários desnecessários (lê-se racistas!).

Qual o problema desta imagem? Alguns dizem: É feia! Por que é feia? Por que apresenta um jovem negro com cabelo black-power? Ah sim! A imagem de um jovem negro com o cabelo black-power é a imagem de um bandido! De um deliquente! Não é isso? Então por que é feia? (Como se cabelo em gel, terno e gravata fossem característica de alguém eticamente correto). Utilizando o verbete bíblico: "Ninguém se engane!", os piores deliquentes podem estar trajados com cabelos pentiados para traz, ou ajeitados com gel, terno e gravata. Cuidado!

Não vejo motivo algum de "feiura" nesta foto. Para mim, esta foto é uma representação evidente da cultura negra da década de 60. Em 1960 muitos estavam dançando e curtindo o som do Rock 'n' Roll nascido 10 anos antes (década de 50) influenciado pelos gêneros musicais afroamericanos. Estava em alta também o som do Blues, e o Jazz, que também possuiam grande influência das comunidades negras de New Orleans.

Entre 1950 e 1960 nascia o Soul, entre os negros como uma mistura do R&B (Rithym and Blus) e o Gospel das igrejas tradicionais das comundiades negras. Quem nunca ouviu falar do Jackson Five (Michael Jackson e seus irmãos), James Brown, Aretha Franklin, Earth Wind & Fire e muitos outros!? E o famoso estilo Disco, interpretado famosamente com a dança do John Travolta? Como queria ter nascido nessa época! Com absoluta certeza usaria um cabelo black-power!


Não há nada de feio em minha foto. O que há em minha foto é um reflexo de uma cultura que marcou a história. Uma cultura onde a música foi, é e sempre será um diferencial. Uma cultura dançante, uma cultura com swing. A cultura negra. Fomos escravizados e tratados como objetos no passado. Mas hoje nossa cultura brasileira está marcada pelo swing negro. Os estilos musicais mais ricos nasceram de influência negra.


Não há nada de feio em minha foto. Minha foto reflete quem eu sou. Reflete minha raça, a qual me faz declarar com muito orgulho: SOU NEGRO!


[Não] é proibido proibir - Talmidim


 

O discipulado a luz da Bíblia

O discipulado a luz da Bíblia, não consiste em uma catequese sobre doutrina. Mas no ensino prático sobre a vida cristã.

Não nossos passos. Passos de Cristo

Discipulado não é levar outros a seguirem nossos passos. Discipulado é levar outros a seguirem os passos de Cristo.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Basta um gesto

Basta um gesto.

Não é preciso mil palavras para expressar simpatia.

Muito menos fingir chôro para demonstrar empatia.

Basta um gesto.

Um simples gesto é capaz!

Capaz de espantar a angústia

Capaz de afastar o medo

Capaz de gerar esperança

De despertar fé!

Basta um gesto.

Um simples gesto...

Como por exemplo, o de redimir-se com um copo de café!

Leonardo Felicissimo

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Economia do Reino

EconomiaNinguém quer ser pobre, mas há de empobrecer para fazer-se participante das riquezas do reino de Deus. Nosso tempo grita em alto e bom som: Seja rico! Os amigos, as propagandas, os jornais, as igrejas nos dizem em corô: Seja rico! Busque ter tudo o que lhe pode fazer feliz, consuma, deseje ter mais do que pode comprar.

Nosso tempo é marcado pela capacidade particular de passear entre as classes sem necessariamente ter nascido em qualquer uma delas. Explico. Durante certo tempo das história, só era nobre quem nascia entre a nobreza. Com o passar do tempo, era nobre quem adquiria terras. Hoje, é nobre quem está no topo da escala de consumo!

Todos compomos uma nova classe, somos os chamados consumidores, queremos mais, desejamos as novidades. O mercado competitivo apresenta bimestralmente novos itens para consumo, e nós não podemos nos conformar com o mesmo, queremos mais, sempre mais.

É no querer mais que iniciamos nossa tentativa de construir uma ponte entre o que Jesus diz e o que nosso mercado diz. Na economia humana queremos subir mais, alcançar mais, ser mais, enriquecer mais do produto do mercado. Da tecnologia que nos é apresentada, das posses, dos carros, do que nos dá status, poder, prestígio.

Na economia de Deus queremos subir mais, alcançar mais, ser mais, enriquecer mais do que alimenta nosso espírito. Não queremos satisfazer o desejo de status do corpo, mas satisfazer uma necessidade do espírito. Digo status do corpo porque o que busco satisfazer me parece mais um insignificante momento de prazer. O prazer de ter sem precisar. Digo necessidade do espírito porque satisfaço uma necessidade do ser, que encontra somente Deus o que lhe completa, o que é parte de si.

É como um quebra-cabeça de muitas peças espalhadas pelo chão. Uma a uma colocadas em seu lugar, encaixada a outras peças, vão se conectando e dando forma a um belo quadro final. Deixe faltar uma peça, e o quadro se tornará imperfeito, incompleto, sem graça.

Agora, lemos no evangelho de Mateus, Jesus apresentando-nos o quadro da verdadeira felicidade: Felizes são aqueles que percebem que precisam de uma última peça para tornar-se um quadro completo, perfeito. Vejo-o me chamando a perceber em mim mesmo a falta de uma peça essencial, de uma engrenagem que faz funcionar o relógio, de um pixel que completa a imagem (desculpe, não contive minha NERDice). Vou explicar. Pixel é o menor elemento num dispositivo de exibição, ao qual é possivel atribuir-se uma cor. É do conjunto de milhares de pixels que nasce uma imagem de TV ou Monitor de computador por exemplo. Ou seja, um ponto minúsculo que não pode faltar para a criação de uma imagem perfeita e nítida.

Em outras palavras, podemos ouvir Jesus dizendo que felizes são os que precisam dEle. Felizes são os que veem nEle a peça que completa sua existência. O reino de Deus pertence à esses. É em sua necessidade que encontram riqueza. É no empobrecer do espírito que se encontra as riquezas do reino de Deus.

Obviamente que para um entendimento mais apurado do texto, seria interessante uma trabalho mais apurado de interpretação da expressão grega: makárioi hói ptochòi tô pnéumati” (Abençoados os pobres [em, no, ao, para] o espírito). Contudo, tratando-se de uma reflexão, ficamos com a tradução mais utilizada por alguns exegetas como Matthew Henry, Calvino e Daniel Wallace que compreenderam as palavras de Mateus como “pobres em espírito” como uma alusão ao reconhecimento da necessidade de Deus. O que a maioria de comentaristas divergem entre si, é a respeito da motivação desse esvaziamento. Enquanto alguns como Henry defendem uma idéia de santificação (humildes em espírito), Calvino interpreta que tratam-se de pobres em espírito, aqueles que passam por adversidades e se submetem a Deus como meio de encontrarem abrigo e proteção. 

Nos textos dos comentaristas temos a mesma idéia: Pobres em espírito, pessoas que precisam de Deus. Daniel Wallace concorda ao interpretar o texto grego como espiritualmente pobres. Uma compreensão real de que a riqueza do reino de Deus é Cristo, que preenche a alma com Sua Graça e virtude. Vale citar as belas palavras de Matthew Henry: "Essa pobreza de espírito é uma disposição de alma graciosa, pela qual somos esvaziados de nós mesmos, a fim de sermos cheios de Jesus Cristo"

Ser pobre de espírito é reconhecer Jesus Cristo como peça essencial no tabuleiro de quebra-cabeças da vida. Não é tê-lo como uma muleta pra viver melhor, é tê-lo uma realidade sem a qual a vida não tem o menor sentido. E não pensemos que não há benefícios em adotar este padrão de vida. O lucro deste investimento é: "porque deles é o reino dos céus". Que belo paradoxo! Os que se fazem empobrecidos são contemplados com um reino, o reino de Deus. Parafraseando Mateus: "Felizes são os espiritualmente pobres, porque terão um reino para si. O reino dos céus". A economia do reino de Deus não segue o fluxo de nossa economia humana, não saímos de um estado de riqueza para um estado de riqueza maior. É necessário que todos desçam a um estado de pobreza, pobreza de espírito. Em outras palavras, é no estado de pobreza de espírito que somos reconhecidos como ricos. 

Essa palavra pobreza não soa muito bem para nossos ouvidos capitalistas. Parece um texto "miserável". Mas quando o inserimos no contexto de Cristo ser pobre em espírito soa muito bem. Soa como cidadãos do reino de Deus. Nossa necessidade de Cristo, de Suas palavras, de Sua vida nos faz alcançar um status e prestígio grandioso como dignos do reino dos céus. Se nosso riqueza se resume a uma felicidade temporária, passaremos toda a nossa vida buscando consumir mais e mais aqui na terra. Contudo, se nossa riqueza se resume a uma felicidade eterna então desejemos mais e mais de Cristo, como pobres em espírito, ansiando por aqui que ele nos promete, vida em abundância: "[...] eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." (Jo. 10.10b).

Sem dúvida não há maior lucro do que esse. E Esta é a economia do reino: Tonar-se pobre em espírito para apropriar-se da riqueza do reino dos céus: Vida em abundância.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Eu e o Lápis

Um instrumento para comunicar palavras. Um instrumento na mão de um grande poeta, um sábio mestre, um criador. Instrumento do Grande Artista para comunicar sua arte.
Não sou instrumento perfeito, minha ponta se quebra com facilidade. As vezes risco forte, outras vezes sou fraco demais. Não posso agir por mim mesmo, sou completamente dependente de quem a mim usa.
Sou do tempo, tenho temporalidade. Não vou durar para sempre. Tive um começou, tenho um fim.
Quando minha ponta se quebra sou cuidado com carinho, sou apontado, renovado. Ser apontado é um processo doloroso, me comprime, me encurta. Mas me faz pronto pra fazer mais, escrever mais, rabiscar mais.
Não sou único! Não quero e não posso pensar assim. Sou apenas um dos demais instrumentos do Artista. Preciso de meus companheiros e junto deles damos vida à arte: O papel, a borracha, a caneta, as tintas.
Assim sou eu: Um instrumento, instrumento de Deus, que por vez ou outra precisa ser apontado. Escreve fraco, escreve forte. Sou do tempo, mas com a esperança de vida eterna. Não posso agir sozinho, não posso viver sozinho. Preciso de Deus, preciso do Artista para ser, para fazer. Preciso do Artista e dos outros, para apagarem meus maus riscos, para retocarem meus rabiscos, para colorirem meu desenho e dar o prestígio que merece o Grande Artista do Universo.
Leonardo Felicissimo

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Loucos e Santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. 
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. 
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. 
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. 
Deles não quero resposta, quero meu avesso. 
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. 
Para isso, só sendo louco.
 
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. 
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. 
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. 
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. 
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. 
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. 
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. 
Não quero amigos adultos nem chatos. 
Quero-os metade infância e outra metade velhice! 
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. 
Tenho amigos para saber quem eu sou. 
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Autor: Oscar Wilde

Essência de Deus

O mundo há de passar e toda profecia
Os dons, as línguas e tudo mais que existir
Porém como aquele que foi
Hoje é e pra sempre há de ser
O amor é a essência de Deus
E pra sempre também vai viver
Bondoso e sem rancor, fiel e consciente
Humilde e sofredor, espera tão somente
Justo e verdadeiro, tudo suporta e tudo crê
Tão puro e perfeito é o amor
Não busca interesse ou favor
Mistério, expressão, vida e luz do Senhor
Se eu pudesse saber destinos ou futuros
Fazer mover as montanhas com minha fé
Se eu pudesse falar qualquer língua
Em qualquer lugar
E desse os meus bens ao mais pobre
Ou morresse em favor de alguém
Se não tivesse amor, de nada valeria
Se não tivesse amor, proveito algum teria
Fria e sem razão a vida, então, passaria
Vazio seria o falar
Um sino que insiste a tocar
Se dentro de mim não valesse o amor

Autor: João Alexandre

terça-feira, 3 de maio de 2011

Lutero na Dieta de Worms

Dieta de Worms

“Portanto, a menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu seja persuadido por meio das passagens que citei; a menos que assim submetam minha consciência pela Palavra de Deus - Não aceito a autoridade de papas e concílios, pois eles contradizem-se uns aos outros - Minha consciência está cativa a Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois ir contra contra a consciência não é correto, nem seguro. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus queira ajudar-me. Amém."

Evolucionismo Teísta & Teísmo Aberto

Evolução

Por: Augustus Nicodemos

Eu nunca havia atentado para o fato de que o teísmo aberto oferece o tipo de deus que alguns evolucionistas teístas tanto precisavam para ser coerentes em sua teoria. A idéia me estalou nesta segunda, conversando com o cientistas cristãos do Discovery Institute em Seattle, que acabam de lançar um livro "God and Evolution" que promete ser uma das críticas mais pertinentes e sérias ao evolucionismo teísta.

Explico.

O evolucionismo teísta acredita que Deus existe e que "criou" a vida na terra através daquilo que a teoria evolucionista chama de processo não dirigido ou intencional, em que mutações acidentais e aleatórias levaram gradativamente à seleção natural e à sobrevivência das espécies mais aptas.

O grande problema aqui com esta teoria são as palavras "não dirigido," "aleatório" e "acidental". Este conceito é fundamental na teoria darwinista. Na verdade, é um de seus pilares. O conceito da evolução repousa neste princípio de que as mutações ocorreram de forma randômica, ao acaso. Como, então, integrar o conceito de mudanças aleatórias com a supervisão do Deus cristão, que é onisciente, onipresente e onipotente? Se Deus é onisciente, como poderia ter inventado um processo natural que se desenrolaria de maneira totalmente imprevisível, acidental e randômica, totalmente fora de seu controle ou conhecimento?

A solução é o deus do teísmo aberto. Esta "divindade," de acordo com os teólogos relacionais, desconhece o futuro e não sabe o que vai acontecer no universo nos próximos minutos. Ou seja, ela serve perfeitamente como o deus do evolucionismo teísta.

É isto que está sendo defendido em anos recentes por evolucionistas teistas. De acordo com os tais, "Deus" implantou no DNA o potencial para as mutações mas não tinha - e nem tem - a menor idéia em que tudo isto vai acabar. O processo evolucionário é autônomo e imprevisível a tal ponto que "Deus" desconhece seu produto final - se é que um dia ele haverá de terminar.

Bem, se é assim, os evolucionistas teístas deveriam mudar o nome para evolucionistas "deístas", uma vez que estes tais acreditam numa divindade remota que criou o mundo como um relógio, deu corda e simplesmente afastou-se. O deus do evolucionismo-deísta-aberto não tem a menor idéia onde tudo isto vai parar. Ainda sou mais Deus.

Fonte: Tempora, O Mores

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Igreja local: gente pra sofrer junto

Autor: Jeff Lacine

Em março de 2008 minha esposa quase perdeu sua vida dando à luz a nossa segunda filha. Ela estava sofrendo uma dor insuportável enquanto os médicos tentavam rapidamente parar a hemorragia. Quatro transfusões de sangue não foram o suficiente para recuperar os três litros e meio de sangue que ela perdia.

Levaram-na às pressas para uma cirurgia de emergência. Eu não tinha certeza se eu chegaria a vê-la novamente, deste lado da eternidade. Enquanto eu caminhava ansioso na sala de espera com minha criança recém-nascida eu vi meu pastor entrando pela porta. Ele viajou bem mais de uma hora para me abraçar na minha dor, para orar por mim e ler uma passagem das Escrituras para mim. Outro amigo nosso veio e orou a noite toda. Dúzias de pessoas da igreja nos visitaram e nos trouxeram refeições.

Algumas semanas depois minha esposa teve uma perda de sangue pós-parto e precisou de mais duas transfusões e outra cirurgia. Ela levou meses para se recuperar. Foi uma época extremamente difícil para nós, mas a igreja estava lá para sofrer conosco. Nós não estávamos sofrendo sozinhos.

Embora os cristãos sofram, na igreja local eles sofrem juntos. Foi desta forma que Deus projetou. Da mesma forma que Cristo entrou em um mundo de sofrimento e ministrou a nós, nós também devemos entrar no sofrimento uns dos outros.

Sofrer com um crente é uma experiência completamente diferente de sofrer com um incrédulo. Crentes servem para nos lembrar da imutável esperança firmada na fidelidade de Jesus Cristo. Cristãos podem dividir profundamente a dor uns com os outros de uma forma que isso venha a nutrir uma imensa esperança.

Dê-se à igreja local para sofrer com aqueles que estão sofrendo, e permita que outros venham ficar ao seu lado em seu sofrimento.

Traduzido por Daniel TC | iPródigo

 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ressurreição

Porque Ele ressuscitou, temos a esperança de que seremos ressuscitados recebendo assim a promessa da Vida Eterna! Sua ressurreição é a demonstração de que não pode ser vencido pela morte e que é capaz de conceder a todo o que nEle crê, vida eternal!

1. É a Razão do Evangelho

A morte será um instante de escuridão no caminho rumo a vida de luz eterna. Se Cristo não ressuscitou [...] é vã a nossa fé; Pregamos a ressureição não apenas porque nos espanta o grande poder de Cristo; pregamos a ressureição porque a ressureição é a glória do Evangelho. É nela que a ignomínia da cruz se torna o resplendor da glória de Cristo.

2. É o Sentido da Vida

O fato da ressurreição é o que traz sentido a vida. Uma vida de lutas e vitórias, choros e sorrisos, tristezas e alegrias que se resuma em si mesma não pode ter algum sentido! Que graça tem viver tudo o que se vive, se no fim não serviu para nada? A esperança da ressurreição traz sentido a vida, faz valer a pena cada fração de tempo passado e presente, o que se viveu e o que se vive.

"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens." (I Co. 15.19)

A ressurreição é a esperança que brota no presente de um futuro de felicidade diante de Deus. Ela é força para o sofrimento do hoje. Se não houve ressurreição, então o viver hoje não passa de uma história que será escrita sem qualquer sentido. Se Cristo ressuscitou, então vale a pena viver cada trecho da vida presente, com a esperança de que "o melhor de Deus ainda está por vir".

3. É a Vitória do Salvo

"Nossa velha história se finaliza com a cruz; nossa nova história se inicia com a ressurreição" (Watchman Nee)

A cruz foi o elemento necessário para o cumprimento da obra de Cristo, a ressurreição é a consumação deste elemento. É somente por intermédio da ressurreição que temos a expressão da aceitabilidade do sacrifício de Cristo por parte do Pai.

A ressurreição assegura nossa regeneração, pois trata-se da inauguração de uma nova vida. Na cruz, morreu o Cristo que tomou sobre si os pecados da humanidade, na ressurreição ergueu-se o Cristo que trouxe consigo a garantia de uma vida sem pecado diante de Deus, uma vida que progressivamente se estende para distante das paixões carnais até que encontre o mesmo estado de Cristo (perfeita varonilidade).

Paulo diz: “nos deu vida juntamente com Cristo”. A ressurreição é a garantia do poder da cruz de fornecer ao homem a redenção pela fé e uma nova natureza. É a segurança que temos de transformação em Cristo. É a vitória do Salvo!

sábado, 16 de abril de 2011

Perto estás

Tu és Grande, Tu és Forte,

Tu és Perfeito, Só tu és Santo

Mesmo assim aqui Estás,

Perto de mim, posso Te sentir

Tu és Lindo, Tu és tão Digno

És Amoroso, És Pai Bondoso

Mesmo assim aqui Estás, dentro de mim, posso Te sentir

Transcende os meus pensamentos, estás distante do meu conhecer

Mais ainda assim, imanente és

Transcende meus pensamentos, estás distante do meu conhecer

Mesmo assim, habitas em mim, perto estás

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Deixar Deus ser Deus

Cada grupo social deseja apresentar sua visão sobre Deus segundo a sua teologia, mas nenhum deles se submete à revelação especial de Deus sobre si mesmo.

Uns dizem: Deus é negro outros dizem Deus é uma mulher. Outros ainda: Deus é casado, Deus é branco, Deus é TUDO, por fim outros orgulhosamente argumentam Deus é nada (o que já é uma contradição).

Mas muito além de formulações humanistas a respeito de Deus, está a revelação de Deus sobre si mesmo: Anî YHWH.

Deus tem um nome: YHWH. Deus tem atributos: Santo, Justo, Soberano, Onisciente, Bondoso, Amoroso, Fiel.

Qual é o homem que quer ser conhecido pelo que não é? Quem gosta de ser pré-julgado, pré-conhecido?

Queremos ser conhecidos por quem somos, mas não queremos conhecer Deus pelo que Ele é.

Conhecer a Deus pelo que Ele É, é não entender tudo que deve ser entendido e não querer descobrir mais o que está revelado ao seu respeito.

Deixar Deus ser Deus é permitir que Ele seja como Ele se revelou e que Ele nos dirija no conhecimento de quem Ele é!

terça-feira, 22 de março de 2011

Criatividade na Adoração

Uma ótima dica para líderes de adoração. C. J. Mahaney e Bob Kaufin abordam sobre Criatividade e Adoração. Qual o papel da criatividade na música congregacional? Qual a sua importância. São 8 minutos de um conselho que deve permanecer todos os dias para o crescimento do ministério no qual os envolvidos com o louvor congregacional servem a igreja.

C. J. Mahaney lidera Sovereign Grace Ministries em sua missão de estabelecer e apoiar as igrejas locais. Após 27 anos de pastoreando a Covenant Life Church, em Gaithersburg, Maryland, C. J. entregou o papel de pastor sênior a Joshua Harris em 18 de setembro de 2004, permitindo C. J. dedicar-se integralmente ao ministério Graça Soberana.

Bob Kauflin
é pastor do Sovereign Grace Ministries desde 1985. Antes de se tornar pastor, viajou por 8 anos com um grupo de louvor chamado GLAD, como compositor e arranjador. Atualmente é diretor do ministério de adoração da organização para a qual trabalha, supervisionando seus projetos musicais e ensinando sobre adoração comunitária.


Tradução e Edição: Voltemos ao Evangelho.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ouvir mais, falar menos – O próximo

“Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19)

Há momentos que falamos tanto que não podemos ouvir o chorar do próximo por uma necessidade que podemos atender. Há momentos que falamos tanto do evangelho que não nos permitimos ouvir mais o que os outros tem a dizer de si.

Tiago ao redigir sua epístola após argumentar sobre o tema Deus x Tentação, dirige a atenção de seus leitores para um ensino especial: A importância de ouvir. Existem dois motivos possíveis para Tiago haver escrito sobre tal tema.

  1. Os rumores sobre certas discussões sem fim proveitoso onde seus participantes expunham seus argumentos, todos ao mesmo tempo desrespeitando uns aos outros, partindo em certo ponto à ira.
  2. Tiago simplesmente desejou escrever sobre a importância de se falar menos e ouvir mais.

Não há qualquer impedimento aparente que não nos permita a união de ambos motivos para formação desta reflexão, compreendendo assim que, Tiago estaria admoestando os irmãos (judeus) dispersos com relação à suas discussões, assim como estava ensinando uma lição a estes sobre ouvir e falar.

A) Sejam prontos para ouvir… O próximo

O texto original apresenta: “ταχὺς εἰς τὸ ἀκοῡσαι”. Rápido para ouvir, poderíamos entender como “dar importância ao ato de ouvir”.

Uma discussão onde todos falam ao mesmo tempo não pode ser considerada proveitosa. A capacidade de ouvir o outro demonstra a humildade e o coração disposto à aprender. Não se pode aprender sem que se preste atenção na argumentação realizada pelo outro.

Quando lemos esse versículo temos o costume de pensar que estar pronto para ouvir é “ouvir Deus”, “deixar-se ser instruído pela voz de Deus”, “ser guiado pela palavra do Senhor” e etc. Todavia, a instrução de Tiago não se trata de uma instrução para nos alertar a ouvir “mais” a Deus, mas também de uma instrução que nos dirija a ouvir mais nosso próximo. E o próximo, entenda-se não apenas por aquele que compartilha o mesmo grupo religioso ou mesmo sistema teológico, mas aquele que pensa de maneira contrária, aquele que não tem sistema, aquele que é de outro grupo religioso, aquele que também precisa ser ouvido.

O grande motivo de nosso evangelismo não estar fazendo tanta diferença em algumas comunidades não é simplesmente porque o amor de muitos está se esfriando, mas também, porque a sociedade quer falar mais, quer perguntar mais, quer expor mais o seu pensamento e queremos sempre falar mais e ouvir menos.

Queremos propagandear mais nossa fé, queremos apresentar mais nossas teorias e queremos ouvir menos o que os outros tem a dizer sobre si! Nosso evangelismo não funciona quando paramos de ouvir os demais e não damos ouvidos para suas dúvidas, seus dilemas, suas necessidades, suas argumentações.

Não vemos em Cristo a postura que temos de enfiar “goela abaixo” nossos argumentos calvinistas, arminianistas ou relacionais sobre as tragédias da vida. Vemos um Cristo que ouve a afliação dos pobres, um Cristo que ouve a argumentação dos fariseus, ouve as heresias dos saduceus, ouve a tentação do diabo, ouve o choro dos necessitados e responde com palavras que quebram paradigmas.

Somos tardios em ouvir. E o conselho de Tiago continua importante para nossos dias. Antes de falar o que queremos falar, precisamos saber ouvir o que o próximo tem a dizer. Até porque é somente através do que ouvimos do outro que podemos construir uma argumentação relevante e transformadora.

Jesus, sempre deu ouvidos às argumentações dos fariseus, mas, vemos claramente que sua contra-argumentação (realizada logo em seguida) era capaz de produzir reflexão e em certos casos transformação autêntica. Contudo, todo o processo teve sua origem no ouvir.

quinta-feira, 17 de março de 2011

C. S. Lewis - Documentário

 
O Cinema Cristão encontrou um vídeo documentário do CS Lewis, cujo título é "Do Ateismo ao Teísmo" que mostra a história de fé do escritor. O documentário possivelmente não está inteiro, provavelmente é uma parte, isso pode ser concluído por ele não terminar com os créditos autorais.

Sobre: CS Lewis, foi um dos maiores escritores do século XX, ele foi criado na igreja Anglicana quando criança, todavia após a morte de sua mãe, duvidou da existência de Deus e declarou-se ateísta por longas décadas de vida, até que se rendeu a Cristo. Foi autor de vários livros, entre eles a série infantil "Crônicas de Nárnia" e a obra "Cristianismo puro e Simples", além de ser um catedrático professor da Oxford.

Assista o documentário CS Lewis - Do Ateismo ao Teísmo(legendado)

Fonte: http://www.atrupe.com/2010/11/documentario-cs-lewis-do-ateismo-ao.html

Trechos da Palestra de Hernandes Dias Lopes

A Palestra do Hernandes Dias Lopes no II Congresso de Teologia, Religião e Igreja (Mackenzie) foi a melhor que ouvi. Obviamente que foi mais expositiva do que teológica. Cativante, profunda, emocionante! Segue abaixo o que consegui anotar (menos de 40 minutos). Comecei a ouvir muito tarde.

A. Um político incorruptível, impoluto é conhecido pelo que não faz
1. Neemias entra na política, mas não se corrompe como os demais políticos.
2. Neemias não apenas não se corrompeu, mas também impediu os seus de que entrassem no esquema de corrupção.
3. Neemias, não deixou-se levar pelo esquema de enriquecimento sobre o pobre.

B. Um político incorruptível, impoluto é conhecido pelo que faz
1. Sua fé determina a sua ética, se vocês temem a Deus, não podem explorar os seus irmãos. Neemias disse: Nós perdoamos e restituiremos os nossos irmãos.
3. O que foi levado pro líder como um problema desesperador, agora tem resposta como motivo de louvor. esse é o líder transforma caos em cosmos, desespero em esperança, problema em solução.
4. Ele dá mais valor ao trabalho do que a indolência. Ele participa da obra junto com os seus.
5. Dá mais valor a benevolência do que levar vantagem.

A motivação de Neemias é vertical
Precisamos de políticos que conheçam a Deus e temem a Deus. Quem teme a Deus não teme os homens e

A motivação de Neemias não é apenas vertical, mas horizontal.
Compaixão do povo. Não oprimiu, não roubou.

A motivação de Neemias é o conhecimento que a recompensa de sua integridade vem de Deus
"Lembra-te de mim óh meu Deus de tudo quanto fiz a este povo." Você não faz para receber aplauso dos homens, você faz para receber aprovação de Deus.

Neemias fez uma reforma estrutural na cidade em apenas 52 dias, mas a reforma espiritual demorou decadas. É mais fácil construir muros, predios, paredes, do que erguer vidas, famílias e restaurar a igreja do Deus vivo. Neemias não fez apenas uma reforma política, mas uma reforma espiritual. O Brasil precisa não apenas de reforma política, mas de reforma de políticos, não apenas de reforma política mas uma reforma espiritual.

Após ser questionado sobre o PLC 122, respondeu incisivamente:

"A igreja de Deus nunca foi destruida com a perseguição, ela é depurada com a perseguição, ela é fortalecida com a perseguição, e esse pode ser um dos grandes meios de avivamento que Deus tem para trazer para sua igreja."

Por que haveríamos de temer qualquer ameaça a igreja? Vocês acham que deixaríamos de pregar Rm 1? Deixaríamos de pregar o que está descrito em Gn. e em toda a Bíblia Sagrada? Nós contituaríamos pregando e com muito mais bravura, com mais intensidade.

Parafraseando: Tenho consciência de que isto traria para igreja um despertar espiritual, um avivamento que a direcionaria a fazer corajosamente o que não tem feito.

"Deus nos dê graça para vermos novos Neemias sendo levantados em nossa geração."

Eu quis ser mais... (Parafraseando)

Eu quis ser mais poderoso e descobri que "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus"

Eu quis ser mais duro e descobri que "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados"

Eu quis ser mais revolto e descobri que "Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra"

Eu quis ser mais digno de justiça e descobri que "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos."

Eu quis ser mais intolerante e descobri que "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia"

Eu quis ser mais hedonista e descobri que "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus"

Eu quis ser mais condenador, julgador, religioso e descobri que "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus"

Eu quis ser mais invulnerável, mais próspero, mais intocável, mais "ungido do Senhor"! E... descobri que "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós"

Parei. Pensei. E percebi que minha busca em ser mais, era na realidade o desejo de ser mais do que os outros. Foi aí que aprendi que "quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva;"

Quando quis ser mais, descobri que deveria ser menos. Por que quiz ser mais?

Paráfrase dos ensinos de Jesus em: Mt. 5.3-12 e Mc. 10.43.

Notas:
(Agradecimentos ao irmão Lú Damasceno que - sem saber - contribuiu com a idéia do título)

Insulto Vertical

Esta tirinha do Paulo Brabo foi publicada no blog do Pr. Éd Rene Kivitz (http://edrenekivitz.com/blog/2011/03/insulto-vertical/).

Apesar de se tratar de um insulto homem x homem, acredito que tem gente que gosta de fazer isso homem x Deus. Insultar a Deus dá Ibope e chama atenção! Dizer que o Deus (que a Bíblia apresenta como Onisciente) é um deus que "desconhece" o futuro por amor, dá ibope.

Tem gente por aí que gosta de criar polêmicas com insulto à Deus e aos ensinos das Escrituras com um único objetivo: Elevar sua popularidade! #prontoeutambémfalei

Insulto vertical

Combustível adulterado

DEUS NOS criou: inventou-nos como um homem inventa uma máquina. Um carro que tenha sido feito para ser movido a gasolina não funciona direito com outro tipo de combustível. E Deus projetou a máquina humana para funcionar à base dele mesmo. Ele é o combustível do qual os nossos espíritos devem se alimentar. Não há nenhum outro. Eis por que não é bom pedir a Deus que nos faça felizes do nosso próprio jeito, sem nos preocuparmos com a religião.

"Deus não pode nos dar felicidade e paz fora de si mesmo simplesmente porque não existem desse modo. Não há nada parecido com isso."

Eis aqui a chave de toda a história. Gasta-se uma energia enorme, civilizações inteiras são construídas, instituições excelentes são arquitetadas; mas toda vez acontece algo errado. Algum defeito fatal sempre leva pessoas egoístas e cruéis ao topo e tudo cai novamente na miséria e na ruína. De fato, a máquina está trabalhando sob solavancos. Ela até parecia ter dado a partida com tudo funcionando e ter andado alguns quilômetros, mas depois quebrou. Estavam tentando fazê-la funcionar com o combustível errado. Foi precisamente isso que Satanás fez em nós, seres humanos.

– de Mere Christianity [Cristianismo Puro e Simples]

Retirado de Um Ano com C. S. Lewis (Editora Ultimato, 2009)

terça-feira, 15 de março de 2011

Nascer de novo - John Piper

O Piper é um dos grandes pregadores que aprecio. Não apenas pelos seus belos livros escritos, mas pela paixão com que expõe o evangelho e a linguagem através do qual se faz entendido claramente a qualquer tipo de grupo. Esse vídeo é cativante!

A companhia de Deus

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam." (Salmo 23.4).

Não há quem goste de se sentir sozinho. Isso é evidente nos dias de hoje quando a energia é a maior fonte de companheirismo que se têm. Mentira? Não, acredito que não. Quando não se têm energia não se tem a "amiga" televisão, o "amigo" computador, ou qualquer outro tipo de amigo que dependa de energia elétrica. Não é nova a idéia que psicólogos e sociólogos nos apresentam de que as famílias não conseguem mais se comunicar, é cada um na sua rede social favorita, enclausurado na sua tecnologia favorita.

Não é somente pela energia que chegamos a compreensão de que o homem não consegue viver sozinho. Filósofos clássicos como Aristóteles apresentam o homem como um ser social. Antropólogos trabalham a idéia do homem como um ser relacional o qual depende de viver de relações com um outro/outros.

Todavia, a Bíblia nos ajuda a estender essa visão da necessidade social-natural do homem, apresentando-nos um homem que também está necessitado de uma relação social-espiritual. Uma necessidade de alcançar algo que sente existir e que ainda assim (alguns é claro) insiste em negar. Esse senso do divino (sensus divinitatis), como denominado por alguns teólogos protestantes, é um vazio, um sentimento de falta, um espaço "do tamanho de Cristo".

"Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada." (Jo. 14.23).

Assim como o viver solitariamente pode produzir em qualquer um sentimentos como tristeza, medo, solidão, existem consequências para uma vida onde não há essa relação com Deus. Há quem diga: "mas, eu sou feliz mesmo não crendo em Jesus Cristo ou Deus", "Eu sou feliz assim, não preciso de Deus". Penso que uma felicidade baseada no prazer, pode facilmente fracassar caso não hajam mais motivos que alimentem este prazer.

A companhia de Deus, proporciona um sentimento de coragem, de esperança e de confiança eternos e tais sentimentos são eternos porque estão atrelados à realidade de Deus, um ser Eterno. Mas como viver gozar dessa companhia se tratamos de realidades tão diferentes uma da outra? Somos naturais, estamos no tempo; Deus é espírito, está fora do tempo. O meio de experimentarmos essa companhia é a oração (Mt. 16.19; Tg. 5.13); a oração é o elo de relacionamento entre o homem e Deus, é o contato entre temporal e atemporal.

É por intermédio da oração que somos confirmados desta companhia, desta realidade de que o Senhor está conosco e sendo uma realidade, não pode ser negada; há uma promessa autêntica de companhia que nos foi feita por Jesus Cristo: "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mt. 28.20). Jesus Cristo é Deus! Estas são palavras de Deus! Deus está nos garantindo que Sua companhia não é temporária, mas uma companhia autêntica pela oração, confirmada pela experiência.

Tememos, mas não há porque temer, choramos, mas não há porque chorar, nos preocupamos, mas não há por que nos preocupar. O medo assombra aqueles que sem oração caminham sozinhos. A coragem é a força daqueles que orando são acompanhados pelo Senhor Jesus. A companhia de Jesus é o que precisamos para prosseguirmos firmes no caminho, e a oração é a ferramenta que temos para mantermos esta relação de companhia e cuidado.

Quando nos sentirmos sozinhos, oremos e falemos com aquele que nos acompanha, pois, Ele é fiel e disse: "estou convosco todos os dias até à consumação do século". Chega de permanecer sozinho dando cordas ao sofrimento, sempre é momento de dobrar os joelhos, fechar os olhos e gozar a companhia de Deus.

Leonardo Felicissimo

domingo, 6 de março de 2011

Apologética Infantil! Deus existe por Albert Einstein


Comercial fabuloso da macedônia, onde o pequenino Albert Einstein faz uma ótima defesa do argumento sobre Deus e o mal. Há um grande preconceito contra o cristão como se fôssemos um bando de iletrados e aversos à ciência.
Isto é um grande erro. Crer é também pensar!

Ele também me fez lembrar do famoso argumento de Plotino do mal como ausência do bem.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Como morrer "bela e docemente"

”Não me vistam de preto: é triste e fúnebre. Nem me vistam de branco porque é soberbo e retórico. Vistam-me de flores amarelas e vermelhas e com asas de passarinho. E Tu, Senhor, olhe minhas mãos. Talvez tenham colocado um rosário, talvez uma cruz. Mas se enganaram. Nas mãos tenho folhas verdes e sobre a cruz, a tua ressurreição. E sobre minha tumba não coloquem mármore frio com as costumeiras mentiras para consolar os vivos. Deixem que a terra escreva, na primavera, uma epígrafe de ervas. Ali se dirá que vivi e que espero. Então, Senhor, tu escreverás o teu nome e o meu, unidos como duas pétalas de papoulas”. (epígrafe de Adriana Zarri)

Fonte: http://leonardoboff.wordpress.com/2011/02/27/a-poetisa-a-mistica-e-a-gata/

terça-feira, 1 de março de 2011

Jesus, Buda e a Felicidade

Muito perturbado pelo sofrimento que viu pelo mundo, o príncipe de 29 anos Siddhartha Gautama (563 – 483 a.C.), mais tarde conhecido como Buda (“o iluminado”), deixou sua esposa e seus filhos para e partiu em uma busca pelo sentido da vida. O que ele enxergou foi que o mundo é passageiro – nada era permanente. Apesar disso, as pessoas desejavam essas coisas passageiras. Elas desejam a vida, saúde, posses e uns aos outros. Mas a vida, a saúde, as posses e as pessoas passam.

Os desejos humanos sempre iriam levar ao desapontamento. Isso, pensou, era a causa do sofrimento humano. Logo, ele concluiu que se pudesse matar o desejo, então poderia se manter ileso da influência do bem ou do mal, seu sofrimento acabaria e ele seria feliz. Ele estaria livre da dor e do ciclo sem fim da reincarnação. Isso era o Nirvana.

É irônico, então, que o motivo por trás da rigorosa busca de Buda para matar seus desejos estava um grande desejo humano: felicidade duradoura.

Sempre houve um grande e vazio buraco na busca de Buda pela felicidade duradoura: não há Deus. Buda não falou muito sobre a existência de Deus porque para ele, sinceramente, Deus era irrelevante na questão da felicidade do homem. Pelo contrário, a felicidade estava em se livrar do sofrimento causado pelos desejos e da reincarnação. A felicidade era o suave encerramento da existência individual – uma espécie de doce aniquilação.

Quão diferente das respostas de Buda são as respostas de Jesus. Quando um jovem rico e perturbado, não muito diferente do rico e perturbado jovem Gautama, procurou direcionamento de Jesus para alcançar a felicidade eternal, Jesus repondeu:

“‘Falta-lhe uma coisa’, disse ele. ‘Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me.’” (Marcos 10.21)

Note que Jesus de fato instruiu o homem a se desapegar de suas posses. Mas ele não falava de um desapego Budista. Ele falou de outra forma aqui:

“O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.” (Mateus 13.44)

A mensagem é muito clara: deseje o tesouro! Deseje-o o suficiente para contar tudo o mais como perda para poder conquistá-lo (Filipenses 3.8). A diferença é que Buda quer ter menos desejo e ser completamente absorvido pelo cosmo impessoal. Jesus quer que desejemos profundamente e sejamos completamente arrebatados pela Pessoa em quem nós vivemos, movemos e existimos (Atos 17.28). É por isso que, na batalha contra os desejos pecaminosos, Jesus ensina muito mais que Buda. Ele sabe que nosso desejo por felicidade foi criado por Deus, assim como nosso desejo de viver. Eles não são ruins. Eis o que é ruim:

“‘Espantem-se diante disso, ó céus! Fiquem horrorizados e abismado’, diz o Senhor. ‘O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água.’” (Jeremias 2.12,13)

Fomos criados para sermos satisfeitos pelo único e eterno Deus. O mal é quando acreditamos que Deus não nos satisfaz e assim devemos buscar a felicidade em outra coisa. Isso é a essência do pecado. E o caminho para combater o pecado não é matar o desejo, mas abandonar nossos desejos fúteis por cisternas rachadas. Não há água nelas. Busque a Fonte! Jesus e Buda concordam que buscar a felicidade nas coisas passageiras é inútil. Mas eles nos levam a soluções opostas. Buda diz que a satisfação está em não desejar mais nada. Jesus diz que é desejar Deus. Em Deus nós conseguimos todas as coisas. Em nada, nós conseguimos… nada.

Autor: Jon Bloom

Tradução: Filipe Schulz | iPródigo

Artigo Original: http://www.iprodigo.com/traducoes/jesus-buda-e-a-felicidade.html

 

Salmo 23 e os Nomes de Deus

O Senhor é o Deus Eterno, o Deus que fez uma aliança com Israel. Os nomes compostos de Deus no AT refletem o conteúdo deste salmo.

“Nada me faltará” – Adonay Yiré – “O Senhor que vê e provê” (Gn 22.14)

“Águas de descanso” – Adonay Shalom – “O Senhor é Paz” (Jz 6.24)

“Refrigera-me a alma” – Adonay Rafá – “O Senhor que te cura” (Ex 15.26)

“Veredas da justiça” – Adonay Tsidkenu – “Senhor, Nossa Justiça” (Jr 33.16)

“Tu estás comigo” – Adonay Shamá – “O Senhor está Ali” (Ez 48.35)

“Na presença dos meus adversários” – Adonay Nissi – “O Senhor é a minha bandeira” (Ex 17.15)

“Unge a minha cabeça” – Adonay Mekadesh – “O Senhor que me Santifica” (Lv 20.8)

Nele, que é o nosso Roy (Pastor),

Pr Marcelo Oliveira

Fonte: http://www.davarelohim.com.br/7-nomes-de-deus-no-salmo-23/

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Escatologização

Uma pequena introdução de uma palestra de Luiz Sayão promovida pelo Seminário Servo de Cristo.

Tema: Escatologização.


Ser mãe

"Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se a que te deu à luz." (Pv. 23.25)
Um dia sonhei:
- Quero ser mãe de uma menina que ande de maria-chiquinha pela casa empurrando um carrinho de bonecas.
- Que brinque com os meus sapatos de salto-alto.
- Que chore em meus ombros em sua primeira decepção
- Que quando mulher saiba que não é fácil ser mãe.
- Que tenha a mesma sorte que eu: Seja mãe de uma menina!
Eu nunca imaginei que amaria ser mãe.
Citação de: Jéssica Barbosa Felicissimo
Autor Desconhecido

Compreender Deus

“e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.” (Ex. 15.26)
Foi no deserto que Israel compreendeu que Deus é “adonay ro’êcha” (O Senhor que te sara). Assim como a prova fora o meio através do qual Abraão compreendeu que Deus é “adonay î’reh” (Senhor Provedor). É em nossas lutas diárias e em nossas provações da vida que compreendemos que Deus é Espírito Santo, O Consolador. Nossas tribulações são oportunidades para compreendermos que Deus está além de nossa “teologia” e junto conosco no “dia-a-dia”.

Nos deixamos ser conduzidos por uma linha de pensamento do Deus que transcende e nos perdemos na compreensão de que este Deus também é imanente. Paulo diz: “bem que não está longe de cada um de nós” (At. 17.27b). Porque entendia que as reflexões gregas sobre Deus O levaram para longe junto com sua pessoalidade.

E em seguida argumenta: “pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.” (At. 17.28) e ensina aos gregos e a nós que “? theós”(Deus) compartilha nosso “ontem, hoje e amanhã”. Nele “vivemos”, “movemos” e “existimos”. Sua relação conosco é pessoal e direta.

Foi em sua realidade que Israel provou da compreensão de Deus. É em nossa realidade que temos a compreensão de Deus, do Seu propósito, da Sua graça. Dia-após-dia experimentando uma relação poderosa com Deus não importando as situações adversas, não importando as provas difíceis, não importando os desafios da vida.

Viver cada experiência sabendo que Deus participa delas, nos ensinando e nos comunicando Seu caráter deve ser o suficiente para nos incentivar a caminhar sempre um pouco mais.